• Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Google, Calvin Klein, Illumina: empresas dos EUA viram alvo da China

Gigantes dos EUA são alvo do governo da China, que as incluiu em uma espécie de "lista suja", em retaliação a tarifas impostas por Trump

Algumas das maiores e mais conhecidas empresas dos entraram no alvo do governo da China, que as incluiu em uma espécie de “lista suja”, em meio à retaliação de Pequim após a Casa Branca anunciar tarifas adicionais a produtos chineses. Entre as principais companhias que agora estão no alvo da China, estão a PVH Corp, holding de marcas como e ; a empresa de sequenciamento genético ; e vários fabricantes de equipamentos agrícolas. Google O , por sua vez, também entrou na mira de Pequim, ao se tornar alvo de uma investigação antitruste. Segundo a Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China, o Google teria violado as leis antimonopólio do país. O órgão não deu maiores detalhes a respeito da investigação. Calvin Klein, Tommy Hilfiger e Illumina Em relação à PVH e à Illumina, o Ministério do Comércio chinês informou que ambas as empresas teriam descumprido princípios de transações de mercado, prejudicando companhias do país asiático. A PVH vem sendo investigada pelas autoridades regulatórias chinesas desde setembro do ano passado, sob a acusação de boicote ao algodão da região de Xinjiang. A Illumina, por sua vez, é a principal fornecedora global de sequenciamento genético. A empresa é concorrente da gigante chinesa de biotecnologia BGI Genomics Co. Após o anúncio das medidas pelo governo da China, as ações de PVH e Illumina despencavam mais de 4% nas negociações de pré-mercado nos EUA. Ainda não está claro quais as possíveis consequências que podem ser enfrentadas pelas empresas americanas. Integrantes da chamada “lista suja” de Pequim, em tese, estariam sujeitos a punições como restrições de vendas, atividades e investimentos no país. Guerra comercial EUA x China Os mercados repercutem nesta terça-feira . Segundo Pequim, as novas tarifas entrarão em vigor na semana que vem. A medida foi tomada depois de o governo Trump anunciar tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses, além de 25% para as importações de Canadá e México. No caso da decisão envolvendo canadenses e mexicanos, Trump recuou após negociação com o primeiro-ministro Justin Trudeau (Canadá) e a presidente Claudia Sheinbaum (México). As medidas foram adiadas por um mês.
Por: Metrópoles

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