Ação conjunta reduz em 95% infestação da podridão da uva madura em polo produtor paulista
FPA trabalha pela aprovação de medidas de combate à fraude em combustíveis
“Uma das nossas prioridades é aprovar um pacote de medidas que mitiguem este tipo de crime”, afirma Arnaldo Jardim.
“Uma das nossas prioridades é aprovar um pacote de medidas que mitiguem este tipo de crime”, afirma Arnaldo Jardim. A bancada do agro realizou reunião nesta terça-feira (16), na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sobre a pauta em discussão no Congresso Nacional de combate à fraude e adulteração de combustíveis no Brasil, em razão da Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal. Foram identificados crimes de lavagem de dinheiro, fraude e sonegação fiscal no setor de combustíveis, com envolvimento de fintechs, postos, distribuidoras, propriedades rurais e usinas. Participou da reunião o diretor da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Pietro Mendes. O vice-presidente da FPA na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse que o objetivo é fortalecer a fiscalização do mercado de combustíveis, com apoio da Frente Parlamentar do Etanol e da Frente Parlamentar do Biodiesel, presididas pelos deputados Zé Vitor (PL-MG) e Alceu Moreira (MDB-RS), respectivamente. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Ação conjunta reduz em 95% infestação da podridão da uva madura em polo produtor paulista “É um comum acordo que vem desencadeando uma série de atividades para combater a fraude e a adulteração de combustíveis. Isso, desde a aprovação do Combustível do Futuro, tem sido feito de forma relevante. Na mesma esteira, temos o trabalho da ANP, que restabeleceu o monitoramento de combustíveis e tem nos ajudado sobremaneira na fiscalização”, disse. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Jardim enfatizou que o Congresso precisa atuar para reforçar a estrutura da ANP e, consequentemente, ampliar a fiscalização em todo o país. “Temos um pacote de medidas essenciais que vão na linha do que foi descoberto na operação Carbono Oculto e já enviamos a relação de projetos para que a urgência seja votada. Estamos confiantes de que os textos irão tramitar”, afirmou. Pietro Mendes destacou que a agência colaborou com as investigações e subsidiou “boa parte” da operação realizada pela polícia. Segundo ele, a ANP teve participação ativa na identificação dos esquemas envolvendo metanol que entravam pelo Porto de Paranaguá. “É uma operação que exige articulação com diversas entidades e nós temos como colaborar com o apoio, por exemplo, da FPA. Apesar disso, estamos preocupados com o orçamento do ano que vem e precisamos aumentar esses valores. Recebemos R$ 35 milhões este ano com o trabalho realizado pela bancada do agro, que impediu esse contingenciamento, mas o reforço em 2026 precisa acontecer para mantermos a fiscalização.”Tramitam no Congresso Nacional diversos projetos que fortalecem a capacidade de fiscalização da ANP e combatem práticas ilícitas no setor. Entre eles estão o PLP 125/2022, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que trata dos direitos e deveres dos contribuintes e pode coibir a atuação de devedores contumazes; o PLP 109/2025, do deputado Alceu Moreira, que autoriza o acesso da ANP a dados da Receita Federal, como número da nota fiscal, quantidade, preço, produto, transportador, emitente e destinatário, para ampliar a assertividade da fiscalização; e o PL 399/2025, relatado pelo deputado Arnaldo Jardim, que prevê penalidades mais severas para a comercialização de combustíveis e biocombustíveis fora das especificações e para o descumprimento das metas do Renovabio. Também se destacam o PL 1482/2019, do deputado Juninho do Pneu (União-RJ), que tipifica os crimes de furto e roubo de combustíveis, já aprovado na Câmara dos Deputados, e o PLP 108/2025, sob relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que trata da tributação monofásica da nafta para evitar a evasão fiscal.
MP 1303/2025 Os parlamentares também debateram pontos centrais da Medida Provisória (MP) 1303/2025, sobre a tributação de aplicações financeiras e redefine alíquotas do Imposto de Renda para diferentes tipos de investidores — pessoas físicas, jurídicas e estrangeiros. O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), reforçou que a bancada é contrária a qualquer tipo de tributação, mas avaliou que a votação em plenário será determinante para definir os pontos em debate. A MP perde a validade no dia 10 de outubro de 2025. “Estamos cientes do nosso papel, mas certos de fazer uma contenção de danos, caso seja necessário. Seremos contra as taxações e seguiremos trabalhando nisso. Agora, precisamos ter a certeza de quando a MP será votada para colocar a estratégia em prática. Apresentamos diversos pontos ao Ministério da Fazenda para que não se perca a atratividade das Letras de Crédito”, disse.
Jardim reafirmou o posicionamento da FPA contrário às taxações e ressaltou que o governo se mostra aberto ao diálogo. A medida deve ser analisada na próxima semana no plenário da Câmara dos Deputados. Fonte: FPA VEJA TAMBÉM: Colheita do milho safrinha e da soja para sementes surpreende no Tocantins Abates de bovinos no Brasil vão crescer em 2025 antes de queda em 2026, prevê Datagro Comissão na Câmara aprova projeto que proíbe “venda casada” no crédito rural ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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Por: Redação