A temporada de 2025 da está oficialmente encerrada. no último domingo (7/12), mas o campeonato também marcou o retorno de um brasileiro ao grid após sete anos: . Estreante da , o piloto fechou o ano com 19 pontos e ganhou espaço definitivo no paddock.
Na equipe, Bortoleto é considerado peça-chave na transição rumo ao projeto da Audi em 2026. Nos bastidores, ele terminou o ano avaliado como um dos estreantes mais completos da temporada, combinando ritmo, maturidade e evolução constante.
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Resumo da temporada:
A adaptação de Gabriel Bortoleto na Fórmula 1 começou sob forte pressão. Antes mesmo da abertura da temporada, Helmut Marko, consultor da , o classificou como “piloto de categoria B”. O paulista respondeu na pista, ainda que a primeira fase tenha sido marcada por irregularidades.
Entre Austrália e Arábia Saudita, acumulou rodadas, falta de ritmo e resultados discretos, além de um abandono por falha no motor em Miami, nos Estados Unidos.
A etapa europeia seguiu com altos e baixos. Ímola trouxe uma das provas mais frustrantes do ano por conta de estratégias equivocadas da Sauber. Em Mônaco, houve melhora com o 14º lugar, seguido por um 12º na Espanha e um 14º no Canadá, ainda sem pontos, mas com evolução gradual no ritmo e na adaptação ao carro.

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1 de 5 Noushad Thekkayil/NurPhoto via Getty Images
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2 de 5 Gabriel Bortoleto largará na sétima posição Peter Fox/Getty Images
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3 de 5 O acidente da corrida sprint foi calculado com 57G de força Reprodução/X
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4 de 5 Hulkenberg, companheiro de Gabriel Bortoleto, já pontuou em três corridas na temporada Kym Illman/Getty Images
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5 de 5 Hulkenberg acredita no sucesso de Bortoleto. Divulgação/Sauber
A virada veio na Áustria, onde Bortoleto marcou seus primeiros pontos ao terminar em oitavo e ainda venceu o prêmio de Piloto do Dia. Isso abriu uma sequência mais consistente. Ele abandonou na chuva em Silverstone, mas reagiu com nono lugar na Bélgica e um sexto na Hungria — seu melhor resultado da temporada. Depois, foi 15º na Holanda e voltou ao top-10 em Monza com outro P8.
Na reta final, alternou momentos bons e ruins. Terminou em 11º no Azerbaijão, 17º em Singapura e 18º nos Estados Unidos, antes de somar um ponto no México com o décimo lugar. Já no Brasil e em Las Vegas, cometeu seus erros mais custosos: incidentes na corrida resultaram em abandonos em ambas as etapas.
Bortoleto encerrou o campeonato retomando a estabilidade. Foi 13º no Catar e terminou em 11º em Abu Dhabi após boa largada e um stint final mais difícil com pneus duros. A estreia do brasileiro fechou com 19 pontos.