O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou neste domingo (21.set.2025) da festa do Liga, partido do vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini. O evento, que foi realizado em Bérgamo, na Itália, foi transmitido ao vivo pelo jornal Corriere della Sera.
No palco do evento, Flávio iniciou o seu discurso ao público afirmando que “com a esquerda no poder, o Brasil perdeu a sua soberania”. “A China está comprando o Brasil inteiro, de minerais a terras boas para plantação. Mas nós, da direita ,vamos lutar para que a nossa bandeira verde e amarela nunca se torne a vermelha do comunismo”, disse.
O senador criticou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado em 2022. Flávio mencionou que Moraes é a mesma pessoa “que discutiu com uma família no aeroporto de Roma”. O caso aconteceu em julho de 2023.
“Ele [Moraes] condenou Bolsonaro por atos antidemocráticos apenas por criticar o sistema eleitoral e fazer discursos contra a esquerda corrupta. Assim como os ditadores Maduro, na Venezuela, e Daniel Ortega, na Nicarágua, fizeram com os seus opositores políticos”, afirmou o senador.
O senador ainda disse que há “perseguidos políticos até aqui na Itália” e defendeu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa em Roma desde 29 de julho, e Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Eles vieram para a Itália por acreditarem ser um local mais seguro que o Brasil”, afirmou. “Peço que a Itália não mande Carla Zambelli de volta para o Brasil pois lá ela poderá morrer na cadeia injustamente”, acrescentou.
“Hoje, o meu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro, é mais uma vítima dele [de Moraes] e está exilado com a sua família nos Estados Unidos. Esse mesmo juiz o proibiu de falar com Jair Bolsonaro. Isso mesmo. Um juiz proibiu o filho de falar com o próprio pai”, disse Flávio.