Para Giulia, “ao garantir informação sobre leis e direitos, e disponibilizar canais como o aplicativo Rede Mulher, ampliamos a mensagem e oferecemos ferramentas para que elas se protejam e ocupem cada vez mais esse espaço com liberdade e respeito”. A presidente da Bancada Feminina do Flamengo, Marion Kaplan, destacou que a arquibancada pode ser usada para iniciativas positivas de mudanças sociais.“A mobilização das torcidas organizadas do Flamengo em torno desse tema é um exemplo para todo o Brasil. Futebol é paixão, mas também deve ser um espaço de acolhimento e segurança para as mulheres”, Giulia Luz, superintendente de Enfrentamento às Violências da Secretaria de Estado da Mulher.
Ana Addobbati, fundadora da Livre de Assédio, destacou a importância de ações que levem pessoas a ouvir o outro. “Quando uma mulher compartilha sua história, é fundamental que a sociedade saiba acolher, proteger e direcionar. O simples ato de ouvir com respeito já transforma o pensamento de quem está ao redor e abre espaço para a informação circular, criando uma rede de apoio que salva vidas”. Relacionadas“hoje mostramos que a arquibancada também pode ser espaço de transformação social. Ver torcedores e torcedoras unidos pelo respeito às mulheres reforça que estamos abrindo caminho para um Flamengo mais inclusivo, onde a prevenção e o conhecimento fortalecem todas nós”.

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