Em nota à imprensa, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, condenou o ataque e declarou que a democracia exige respeito às liberdades.“Se alguma coisa acontecer com a professora Melina ou com alguém da nossa família, vocês não serão apenas os responsáveis, vocês receberão o mesmo jugo”, afirmou.
Procurada pela Agência Brasil, a UFPR disse que ainda não tem uma manifestação oficial sobre o episódio envolvendo a professora Melina Fachin.“A entidade repudia veementemente o episódio, que afronta valores essenciais da vida democrática. A democracia exige o respeito às liberdades, ao pluralismo e à convivência pacífica, sobretudo no espaço acadêmico, que deve ser preservado como ambiente de diálogo e de construção do conhecimento — jamais como palco para violência, intolerância ou tentativas de silenciamento”, disse a OAB.
Disputa e invasão da PM
Na terça-feira (9), UFPR foi palco de uma invasão da Polícia Militar após uma confusão envolvendo uma palestra que seria ministrada por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Após protestos de estudantes do curso de direito, o evento foi cancelado, mas os ânimos permaneceram exaltados. Diante da situação, a PM entrou no prédio da universidade e usou balas de borracha para dispensar o protesto, ferindo estudantes que estavam no local. Após a invasão, a direção da universidade cobrou explicações do comando da PM do Paraná e acionou o Ministério Público e a Defensoria Pública para as providências cabíveis. Relacionadas
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