• Terça-feira, 9 de dezembro de 2025

F1: entenda o que muda para 2026 com o novo regulamento

Nova era traz fim do DRS, aerodinâmica ativa, motores mais elétricos, carros menores e impulso extra para ultrapassagens na F1

A temporada 2025 da finalizou nesse domingo (7/12), com o . No entanto, para o próximo ano, a categoria já se prepara para uma revolução: o regulamento técnico será totalmente alterado, com impacto direto na forma de pilotar, ultrapassar e desenvolver os carros. A mudança mais simbólica é o fim do DRS, ativo desde 2011. Em seu lugar, a introduzirá um sistema de aerodinâmica ativa, com asas dianteira e traseira móveis que operam em dois modos: Modo Z, com mais pressão para curvas, e Modo X, que reduz o arrasto para ganhar velocidade nas retas. Leia também Ao contrário do DRS, o piloto não dependerá de estar a menos de um segundo do carro à frente para ativar o recurso. A alternância entre os modos será feita em zonas definidas pela direção de prova, respeitando apenas as condições de pista. Para preservar as ultrapassagens, a FIA criará um impulso elétrico extra. Caso o piloto esteja a menos de um segundo do adversário, ganhará energia adicional da bateria. F1: entenda o que muda para 2026 com o novo regulamento - destaque galeria2 imagens F1: entenda o que muda para 2026 com o novo regulamento - imagem 2Fechar modal. MetrópolesNorris foi o campeão da Fórmula 1 2025.1 de 2 Norris foi o campeão da Fórmula 1 2025. David Davies/PA Images via Getty Images F1: entenda o que muda para 2026 com o novo regulamento - imagem 22 de 2 Hector Vivas/Getty Images Os motores híbridos também serão renovados. A parte elétrica saltará para 350 kW, quase três vezes mais que hoje, enquanto o motor a combustão terá potência reduzida. A recuperação de energia dobrará para 8,5 MJ por volta, e todos usarão combustível sustentável avançado. Além disso, os carros ficarão menores e mais leves. A largura cairá para 1,90 m, o entre-eixos será reduzido em 20 cm e o peso mínimo passará a 768 kg, 30 kg abaixo da geração atual. A entidade prevê ainda queda de 30% no downforce e 55% no arrasto. Os pneus também serão ajustados. As rodas de 18 polegadas continuam, mas os dianteiros ficarão 25 mm mais estreitos, e os traseiros, 30 mm, reduzindo resistência e peso. A segurança, por sua vez, também será melhorada: o bico terá dois estágios de impacto para evitar desprendimentos, e a proteção lateral será ampliada. A célula de combustível também receberá blindagem adicional, com testes de intrusão mais severos.
Por: Metrópoles

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