Starlink lança mega promoção com internet grátis e alta velocidade no Brasil; veja detalhesAbertura comercial em movimento: o que muda com a ordem assinada por Trump para a carne e café A nova ordem executiva determina a redução — com efeito retroativo — das tarifas aplicadas a produtos agrícolas, incluindo carne bovina, café, frutas, tomates e bananas. Nos últimos anos, as exportações brasileiras enfrentaram sobretaxas que chegavam a 50%, pressionando a competitividade do país. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});No caso do café, os produtores lidam com duas tarifas distintas: a tarifa base de 10% e a tarifa adicional de 40%, vinculada ao Artigo 301. A grande dúvida, agora, é: a redução vale para qual tarifa? Para uma ou para ambas? Essa resposta determinará o impacto real sobre os embarques brasileiros. Café: principal produto afetado vê oportunidade estratégica Os Estados Unidos são o maior comprador do café brasileiro, o que explica a reação imediata do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O presidente da entidade, Márcio Ferreira, destacou que a análise está em andamento: “O Cecafé está em contato com seus pares americanos para analisar cuidadosamente a situação e entender o cenário que se apresenta.” Ferreira reforçou que o setor trabalha com cautela até que sejam divulgados os percentuais exatos de redução tarifária, ponto que definirá quanto o Brasil poderá ganhar em competitividade no maior mercado importador do planeta. Carne bovina: setor vê avanço real e chance de recuperar espaço perdido Para a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), a medida representa uma guinada importante após anos de restrições. O presidente da entidade, Roberto Perosa, classificou a redução tarifária como “sinalização clara de abertura para negociação”: “É uma medida positiva do governo americano, que indica disposição de avançar nas conversas. Agora é aguardar os desdobramentos técnicos e diplomáticos.” Segundo Perosa, a mudança pode recolocar rapidamente a carne brasileira em condições justas de competitividade no mercado americano — especialmente para produtos como dianteiro, carne moída, hambúrgueres e processados, que atendem diretamente à demanda da indústria dos EUA. Ele também destacou o papel das conversas recentes entre os governos de Lula e Trump, que teriam destravado pontos sensíveis e acelerado a reaproximação comercial. Impacto imediato: Brasil pode recuperar espaço nas gôndolas americanas Com tarifas menores, o Brasil volta ao radar de compradores norte-americanos que buscam carne bovina com bom preço, volume e consistência, além de café com qualidade reconhecida e oferta abundante. No caso da carne, a indústria brasileira poderá competir de forma mais equilibrada nos segmentos de maior consumo nos EUA. Já no café, a possibilidade de redução da tarifa de 40% seria um divisor de águas para impulsionar novas vendas. A diplomacia como força motriz Tanto Cecafé quanto Abiec apontam que o avanço diplomático recente foi determinante para a decisão norte-americana. Segundo Perosa: “Depois do encontro presidencial, as conversas destravaram. A diplomacia avançou e a medida veio.” Ainda é cedo para comemorar o corte de tarifas pelos EUA? Setor pede cautela Mesmo com clima positivo, exportadores aguardam a publicação completa sobre corte das tarifas pelos EUA após ordem executiva. Detalhes sobre:
Se confirmada de forma abrangente, a redução tarifária pode:





