Após mais de uma semana de negociações, estagnadas até o momento, o culpou o governo de Israel por não corresponder as “mínimas necessidades” para um acordo de cessar-fogo na . A informação foi divulgada ao Metrópoles pelo porta-voz da ala política do grupo Khaled Qaddoumi, que também atua como representante da organização extremista no .
Trégua anterior
Em janeiro deste ano,
A expectativa era que o plano de paz fosse implementado em três fases. .
A segunda fase do cessar-fogo seria negociada a partir de março, mas foi suspensa, pois o .
Com isso, .
Desde o último dia 6 de julho, negociadores israelenses e palestinos tentam chegar a um consenso para uma nova trégua. As discussões foram retomadas após o presidente dos Estados Unidos,.
Inicialmente, ambos os lados expressaram posições positivas sobre a nova trégua, e passaram a discutir pontos no texto final.
“Mantemos a mente aberta, acolhemos as propostas dos mediadores, estudamos a proposta dos americanos e enfatizamos que, para um acordo viável, deve haver a garantia de um cessar-fogo permanente, um fluxo tranquilo de ajuda humanitária, abertura das fronteiras e retirada das forças beligerantes israelenses [da Faixa de Gaza]”, disse Qaddoumi à reportagem.

5 imagens




Fechar modal.

![]()
1 de 5 Donald Trump e Benjamin Netanyahu Kevin Dietsch/Getty Images
![]()
2 de 5 Israelenses libertadas pelo hamas Reprodução/CNN
![]()
3 de 5 soldado israelense solta pelo Hamas Reprodução
![]()
4 de 5 Guerra Israel e Hamas Amir Levy/Getty Images
![]()
5 de 5 Membros das Brigadas Al-Qassam Reprodução
Em meio às negociações, o grupo acusou o governo de de não enviar respostas que correspondam a “mínima necessidade de um acordo sólido e sério”. Nas palavras do porta-voz do Hamas, o como aconteceu no primeiro cessar-fogo em Gaza, em janeiro deste ano.
Na época, o ministro da Segurança Nacional de Israel, chegou a abandonar o governo por ser contra a primeira trégua com o Hamas.
Leia também
Cenário de instabilidade política que também é plano de fundo das novas negociações de paz. Na segunda-feira (14/7), .
“Para apoiar suas ideias, ele explora a situação de seu gabinete e dá espaço especial às figuras mais fanáticas e extremistas, como Itamar Ben-Gvir e Smotrich [ministro das Finanças], que sempre se opuseram ao acordo”, disse o porta-voz.
Netanyahu se posiciona
Apesar das acusações do grupo palestino, classificado como terrorista por boa parte da comunidade internacional, o premiê de Israel, .
Em um comunicado divulgado no último dia 13 de julho, o primeiro-ministro israelense afirmou que o Hamas rejeitou a nova versão da trégua de 60 dias, proposta pelos EUA e reformulada por mediadores A retirada de tropas israelenses da Faixa de Gaza, contudo, tem barrado o andamento do acordo.
“O que precisamos fazer é a coisa certa. Insistir na libertação dos reféns e insistir no segundo objetivo da guerra em Gaza: a eliminação do Hamas e garantir que Gaza nunca mais seja uma ameaça para Israel”, destacou Netanyahu. “Não farei concessões nessas missões”.
Por conta das divergências entre os dois lados envolvidos na guerra, que já matou mais de 55 mil palestinos desde 2023, o governo do Catar afirmou que trabalha “24 horas por dia” para garantir a trégua.
“Estamos explorando ideias inovadoras para preencher lacunas em muitas das questões controversas e sensíveis em discussão, com o objetivo de chegar a um acordo em princípio que abra caminho para as próximas negociações”, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majedal-Ansari, nesta terça-feira (15/7).