• Quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Ex-repórter acusada de “usar os seios pelo PCC” perde ação contra Band

Luana Domingos, mais conhecida como Luana Don, foi taxada por reportagens da Band como "pombo-correio" da facção criminosa

A , mais conhecida como Luana Don, foi condenada a pagar R$ 20 mil a Band nessa terça-feira (21/10) após perder uma ação em que pedia danos morais contra a emissora. Ela foi exposta na emissora após ser acusada de escrever mensagens nos seios para que fossem lidas por membros de facções criminosas durante visitas à prisão. Em 2017, a também advogada foi condenada por envolvimento com a facção criminosa, por ter trabalhado por 45 dias junto a um escritório de advocacia investigado pela Polícia Civil. Luana, porém, foi absolvida pela Justiça há dois anos por falta de provas. À época, a então repórter passou a ser conhecida como “Bela do Crime” e teve a imagem usada nos programas policiais que noticiaram o caso. No processo, ela acusa a Band de ter sido “exposta de maneira sensacionalista e vexatória” pelo então apresentador do Brasil Urgente, José Luiz Datena. Leia também Leia também 6 imagens Luana Don, ex-repórter presa por suposto envolvimento com o PCCFechar modal. 1 de 6 Transmissão de 2017 do Brasil Urgente acusou repórter de esconder mensagens nos peitos para presos do PCC Reprodução/Band 2 de 6 Reprodução 3 de 6 Reprodução 4 de 6 Reprodução 5 de 6 Reprodução 6 de 6 Luana Don, ex-repórter presa por suposto envolvimento com o PCC Reprodução Na decisão, o juiz julgou improcedente o pedido da repórter. O magistrado reconheceu que, apesar de “sensacionalista”, o programa teria apenas se baseado em investigações existentes da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo e, portanto, não teria cometido nenhum ato ilícito. Além de negar o pedido de indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil, a Justiça determinou que Luana Don arque com as custas do processo e com os honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da ação. Em nota, a Band afirmou que não irá se pronunciar sobre o caso, já que não comenta decisões judiciais. A reportagem não conseguiu retorno da defesa de Luana até o fechamento da matéria. O espaço segue em aberto.
Por: Metrópoles

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