O empresário João Ricardo Rangel Mendes, de 44 anos, foi preso e autuado em flagrante na 6ª feira (25.abr.2025) por furtar obras de arte num shopping de luxo na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio. João Ricardo é ex-CEO da Hurb, antigo Hotel Urbano.
Segundo a Polícia Civil da 16ª DP (Barra da Tijuca), a direção do shopping procurou a corporação depois de analisar as câmeras de segurança e flagrar um homem furtando obras de arte do escritório de arquitetura. Nas imagens, João Ricardo foi identificado.
Depois de furtar as peças, ele fugiu do local. As esculturas e quadros estão avaliados em cerca de R$ 23.000, de acordo com a Polícia Civil do Rio
Os policiais foram até a casa do empresário, que tentou fugir quando percebeu a chegada dos agentes, mas acabou preso no terraço do apartamento em que mora.
Foram encontradas 3 esculturas de cerâmica e 1 dos quadros furtados do escritório de arquitetura na residência dele. O 2º quadro levado por ele ainda não foi recuperado, segundo a Polícia Civil. Os agentes apreenderam a motocicleta usada por ele no furto, que estava sem placa.
“Todo o material foi devolvido aos legítimos proprietários e agentes da 16ª DP seguem em diligências para localizar a última obra de arte. O homem foi autuado em flagrante pelo crime de furto”, informou a Polícia Civil do Rio.
João Ricardo foi transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. O ex-CEO passará por uma audiência de custódia.
João Ricardo Rangel Mendes esteve no cargo como CEO da Hurb até 2023. À época, a empresa começou a atrasar pagamentos de hotéis pelo Brasil e a acumular queixas de clientes que não conseguiriam viajar ou se hospedavam pela plataforma e encontravam hotéis em situações ruins ao chegarem aos destinos. A Hurb enfrenta milhares de ações na Justiça, o que representa quase R$ 4 milhões em indenização.
O ex-CEO renunciou ao cargo depois da divulgação de vídeos em que ele xinga, ameaça e expõe dados de um cliente em um grupo de funcionários da empresa no WhatsApp.
À época, ele reconheceu ter cometido erros e dizia estar “envergonhado”. Ele relembrou a dedicação à empresa desde sua criação, em 2011. “Esses recentes acontecimentos, na verdade, foram erros do ‘João Ricardo Mendes’ e não de uma companhia inteira que é muito maior do que eu”.