Europa mantém cautela sobre tarifas, mas bolsas fecham em alta
O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas da Europa listadas em bolsas, encerrou o dia em alta de 2,67%. Principais bolsas subiram
Após uma sequência de quatro pregões consecutivos de perdas, os principais índices das bolsas de valores da fecharam em alta nesta terça-feira (8/4), em meio aos novos desdobramentos da guerra comercial deflagrada pelos contra a e grande parte dos países do bloco.
Apesar de os investidores manterem cautela em relação ao “tarifaço” anunciado na semana passada pelo presidente dos EUA, , hoje a percepção é a de que o governo norte-americano está mais disposto a negociar com os países afetados pelas taxas, inclusive os europeus.
O que aconteceu
O índice , que reúne ações de 600 empresas europeias listadas em bolsas, encerrou o dia em alta de 2,67%, aos 486,68 pontos.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 2,71%, aos 7,9 mil pontos.
O CAC 40, de Paris, registrou ganhos de 2,5%, aos 7,1 mil pontos.
Na Bolsa de Frankfurt, o DAX subiu 2,48%, aos 20,2 mil pontos.
Aposta na negociação
Assim como ocorreu no mercado asiático, a aposta dos investidores na Europa é a de que haverá canais de negociação abertos nos próximos dias entre o governo norte-americano e os demais países afetados pelas tarifas, inclusive os europeus.
Na última segunda-feira (7/4), as preocupações sobre uma guerra comercial global subiram de patamar após , em resposta à taxação retaliatória de 34% anunciada pelos chineses.
Nesta terça, e tomará todas as medidas necessárias em resposta ao “tarifaço” norte-americano.
Na semana passada, Trump anunciou uma taxa de 34% contra produtos chineses. O país asiático foi um dos principais alvos da nova rodada de tarifas comerciais impostas pelos EUA.
EUA confirmam tarifaço para a China
No meio da tarde, a Casa Branca confirmou que aplicará uma tarifa extra de 50% a todos os produtos importados da China. . A cobrança vale a partir desta quarta-feira (9/4).
Líderes da União Europeia () afirmaram, no início da semana, que o bloco estava preparado para retaliar, se necessário, os EUA, mas também estava aberto para avançar nas negociações com os norte-americanos.
Por: Metrópoles