A embaixadora dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), Dorothy Shea, disse neste domingo (22.jun.2025) que qualquer ataque do Irã terá uma reação “devastadora”. Defendeu que o país persa foi responsável por “miséria” e “incontáveis mortes” no Oriente Médio, inclusive de militares norte-americanos.
O Irã solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O encontro foi realizado neste domingo (22.jun). Os Estados Unidos atacaram no sábado (21.jun) 3 instalações nucleares iranianas.
O embaixador do Irã na ONU, Amir-Saeid Iravani, disse que os Estados Unidos sacrificaram a sua própria segurança para proteger o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A ofensiva norte-americana teve como alvos as instalações nucleares de Natanz, Isfahan e Fordow –sendo essa última a mais importante para o país persa. A embaixadora dos EUA confirmou os ataques durante a reunião da ONU.
Segundo Shea, a operação foi adotada para eliminar a insegurança global. “Por 40 anos, o governo iraniano clamou pela morte dos Estados Unidos e a morte de Israel, representando uma ameaça constante à paz e à segurança de seus vizinhos, dos Estados Unidos e do mundo inteiro”, disse.
Ela afirmou que, durante décadas, o Irã foi responsável por “miséria” e “incontáveis mortes” no Oriente Médio. Disse que o governo persa matou norte-americanos, inclusive militares no Iraque e Afeganistão.
“O regime do Irã não pode ter armas nucleares. Vamos deixar claro: Irã não deve escalar. Como o presidente [dos Estados Unidos], Donald Trump [Partido Republicano], disse, qualquer ataque do Irã, direto ou indireto, contra os EUA ou bases norte-americanas serão enfrentados com retaliação devastadora”, declarou.
A diplomata ainda apelou para o Conselho de Segurança da ONU para que exija que o Irã coloque fim ao esforço de 47 anos para acabar com Israel e encerre a investida em armas nucleares.