O Departamento de Estado dos EUA avalia impor restrições de visto a cidadãos de 36 países, segundo documento interno obtido pelo Washington Post. A informação foi divulgada no sábado (14.jun.2025) pelo jornal norte-americano e inclui países como Egito, Síria e Sudão do Sul.
As nações listadas têm 60 dias para resolver questões específicas relacionadas à segurança nacional. Caso contrário, enfrentarão proibições totais ou parciais de entrada no território norte-americano.
Cidadãos dos países listados teriam sido identificados em atividades consideradas ameaças à segurança, como atos terroristas em solo norte-americano e ações antissemitas e anti-americanas. De acordo com a Reuters, que também teve acesso ao documento, nem todas essas preocupações se aplicam a cada país da lista.
“Estamos constantemente reavaliando políticas para garantir a segurança dos americanos e que estrangeiros sigam nossas leis”, declarou ao veículo um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA.
Eis os 36 países que podem enfrentar restrições:
Esta seria a maior ampliação de restrições de visto desde o início de junho, quando 12 países foram afetados por proibições totais e outros 7 por restrições parciais. As possíveis novas restrições expandiriam a proibição anterior, que afetou Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Não foram divulgadas quais medidas específicas cada um dos 36 países precisará adotar para evitar as restrições, nem se todos enfrentarão o mesmo tipo de limitação.
“O Departamento de Estado está comprometido em proteger nossa nação e seus cidadãos, mantendo os mais altos padrões de segurança nacional e segurança pública por meio de nosso processo de vistos”, afirmou o mesmo representante do departamento.
Durante o 1º mandato de Donald Trump (republicano), de 2017 a 2021, o governo norte-americano anunciou uma proibição de entrada para viajantes de 7 nações de maioria muçulmana. A política passou por várias modificações antes de ser confirmada pela Suprema Corte em 2018.