• Terça-feira, 18 de março de 2025

EUA já atacou três países em menos de 60 dias da nova era Trump

Operações militares dos EUA, agora governado por Trump, visaram organizações extremistas espalhadas ao redor do mundo

O recado do porta-voz do Sean Parnell, durante a primeira entrevista coletiva do órgão foi claro: aqueles que dispararem contra militares norte-americanos vão sofrer consequências. A declaração, contudo, diverge das promessas de que se vendeu como um pacificador antes e durante os primeiros dias de seu segundo mandato. Na época, Trump afirmou que o sucesso de sua administração seria medido não só pelas batalhas que os EUA vencessem ou guerras que terminassem, mas sim pelos conflitos que tropas norte-americanas nunca entrariam. Mas, menos de 60 dias após tomar posse, a Era Trump 2 já coleciona algumas operações militares ao redor do mundo. Todas elas contra grupos ou indivíduos ligados ao extremismo. A primeira delas aconteceu na Somália, no dia 1º de fevereiro, visando alvos do grupo extremista Em uma declaração, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou que diversos membros operacionais da organização filiada a foram mortos durantes ataques aéreos do Comando Africano dos EUA (Africom). A guerra ao terror de Trump também foi posta em prática no em 13 de março, quando o líder número dois do foi morto no Iraque. A liderança do grupo extremista era apontada por Washington como o responsável por operações, planejamento, financiamento e logística da organização em ações internacionais. Dois dias depois, a Somália voltou a ser bombardeada por forças norte-americanos, a pedido do próprio governo somali segundo Washington. O Al-Shabaab foi novamente o alvo dos ataques, onde “combatentes inimigos foram mortos” e “nenhum civil foi ferido ou morto”, segundo comunicado da Africom. A última, e mais recente operação militar dos EUA no exterior, aconteceu sob ordem expressa de Trump. grupo rebelde que controla partes do território do Iêmen. Os diversos bombardeios contra o território iemenita, de acordo com Trump, tiveram como objetivo frear as ações dos nos mares Vermelho e Arábico desde o início da guerra na Em apoio ao povo da Palestina, a organização rebelde passou a atacar embarcações de Israel na região, assim como navios de países aliados ao governo de A ofensiva contra os Houthis surgiu dois dias após o grupo retomar bloqueios contra embarcações com bandeiras de em retaliação a decisão israelenses de suspender a entrada de ajuda humanitária no enclave palestino. Até o momento, os ataques no já deixam mais de 50 mortos, a maioria civis segundo o Ministério da Saúde do país. Além disso, eles renderam apontado pelo líder norte-americano como o “mentor” de ações do grupo rebelde.
Por: Metrópoles

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