• Quarta-feira, 13 de agosto de 2025

EUA afirmam que já prenderam mais de 300 mil imigrantes irregulares

A Casa Branca ainda afirma que, apesar dos “relatos falsos da mídia, quase 70% tinham acusações ou condenações anteriores".

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt (Partido Republicano) afirmou, nesta 3ª feira (12.ago.2025), que a administração Trump já prendeu “mais de 300.000 imigrantes ilegais”. Durante sua fala a jornalistas, acrescentou que “cerca de 70% deles tinham acusações ou condenações anteriores”.

Leavitt não apresentou provas da quantidade de imigrantes detidos ou do percentual deles com qualquer passagem pela Justiça. Para que o número fosse verdadeiro, a administração de Donald Trump (Partido Republicano) teria que ter prendido cerca de 43.000 imigrantes irregulares por mês, em média.

O presidente dos EUA mantém uma política anti-imigração forte: em maio, havia imposto uma meta ao ICE (Serviço de Alfândega e Imigração dos EUA) de 3.000 detenções de imigrantes por dia, buscando um total anual de 1 milhão.

No mês seguinte, ordenou o que chamou de “o maior programa de deportação em massa da história”, com o objetivo de intensificar as operações anti-imigração em 3 cidades do país: Los Angeles, Chicago e Nova York.

Já na última 5ª feira (7.ago), determinou que os imigrantes fossem retirados da contagem do novo censo do país.

Com a escalada das medidas do republicano cresce também sua rejeição. Um levantamento feito pela emissora CBS News expõe que a adesão dos norte-americanos ao programa de imigração de Trump perdeu apoio nos últimos meses. Eis a íntegra (PDF – 274 kB, em inglês).

Segundo a pesquisa, a mudança se deve à percepção de que Trump não tem priorizado  a deportação de criminosos perigosos e sua medida atinge mais pessoas do que se esperava.

Ao ser questionado, em 4 de maio, durante entrevista ao programa “Meet the Press”, da NBC News, sobre se pessoas sem cidadania norte-americana possuem direito ao devido processo legal conforme a Constituição do país, o republicano afirmou não saber. Argumentou que, se esse fosse o caso, “teríamos que ter 3 milhões de julgamentos”.

Por: Poder360

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