O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 3ª feira (15.jul.2025), em entrevista ao Poder360, que as tensões entre o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foram resolvidas.
Eis a fala de Bolsonaro:
“Hoje foi botada uma pedra em cima. Conversei com Eduardo e conversei com o Tarcísio. E tá tudo pacificado. Tarcísio continua sendo meu irmão mais novo e vamos em frente. Não podemos dividir. O Tarcísio é um tremendo de um gestor (…) nada de crítica para ele, se tiver, é por telefone pessoal”.
A troca de farpas entre os 2 aconteceu após declarações divergentes sobre as tarifas de 50% aplicadas pelos EUA a produtos brasileiros.
Bolsonaro ponderou que Tarcísio, como governador, tem justificativas para se posicionar em defesa do empresariado paulista.
“O Tarcísio é governador de Estado, não é presidente. Ele tem que estar vendo o empresariado lá de São Paulo, que por tabela é todo mundo. Vai conseguir [resolver o problema]? Não sei. Porque essa decisão são pessoais do presidente Trump”.
Sobre Eduardo, o ex-presidente também comentou o filho: “Apesar de ter feito 40 anos de idade agora, não é tão maduro, talhado para política”.
Apesar de estar inelegível por decisão do TSE, o ex-presidente reforçou na entrevista ao Poder360 que pretende disputar a Presidência da República em 2026.
Ele, no entanto, evitou citar qualquer possível apoio a outro nome caso não consiga reverter sua situação na Justiça Eleitoral –incluindo o de Tarcísio, frequentemente lembrado como um possível “plano B” dentro do grupo bolsonarista.
Essas declarações de Bolsonaro foram dadas durante uma entrevista ao vivo nesta 3ª feira (15.jul) e transmitida no canal do YouTube deste jornal digital para as jornalistas Simone Kafruni, secretária de Redação assistente, e Mariana Haubert, editora sênior.
Para assistir à entrevista completa, acesse o canal do Poder360.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou ao Poder360 1 dia depois de a PGR (Procuradoria Geral da República) pedir sua condenação por tentativa de golpe de Estado.
Para Paulo Gonet, Bolsonaro deve ser condenado pelos crimes de liderar organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado. Leia a íntegra da denúncia (PDF – 5 MB).
A PGR pediu também a condenação de outros 7 réus:
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