• Quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Especiaria reduz açúcar no sangue com efeito por 24h, diz estudo

Pesquisa indica que o consumo diário da especiaria resultou em níveis mais baixos de glicose em adultos com pré-diabetes

Conhecida pelo sabor marcante e aroma característico, a canela tem ganhado destaque também por seus possíveis benefícios à saúde. Estudos científicos sugerem que o uso diário da especiaria pode ajudar a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, especialmente em pessoas com risco de desenvolver diabetes tipo 2. Entre as evidências mais citadas está uma pesquisa publicada no , que acompanhou adultos com sobrepeso e pré-diabetes durante quatro semanas. Leia também O trabalho observou que o consumo diário de canela, em comparação ao grupo que recebeu placebo. Apesar de os efeitos serem moderados, o resultado foi estatisticamente relevante e bem tolerado pelos participantes. A nutricionista Carla de Castro, de Brasília, reforça que o “Os benefícios são vários, e é bastante interessante usá-la como tempero em preparos doces e até salgados”, explica. 14 imagens O diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreasA função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpoUma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o malO diabetes pode ser dividido em três principais tipos. O tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normaisJá o diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dietaFechar modal. 1 de 14 O diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada Oscar Wong/ Getty Images 2 de 14 O diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas moodboard/ Getty Images 3 de 14 A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo Peter Dazeley/ Getty Images 4 de 14 Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal Peter Cade/ Getty Images 5 de 14 O diabetes pode ser dividido em três principais tipos. O tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais Maskot/ Getty Images 6 de 14 Já o diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta Artur Debat/ Getty Images 7 de 14 O diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má-formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros Chris Beavon/ Getty Images 8 de 14 Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento Guido Mieth/ Getty Images 9 de 14 É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença GSO Images/ Getty Images 10 de 14 Os sintomas do diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco Thanasis Zovoilis/ Getty Images 11 de 14 Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções Peter Dazeley/ Getty Images 12 de 14 O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (diabetes) Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images 13 de 14 Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle Oscar Wong/ Getty Images 14 de 14 Quando o diabetes não é tratado devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão Image Source/ Getty Images Já o professor Leandro Rodrigues da Cunha, da Universidade Católica de Brasília, destaca que os compostos naturais da canela — — têm ação antioxidante e ajudam o organismo a lidar melhor com a glicose. “Esses compostos auxiliam no controle da glicemia e no metabolismo de forma geral”, afirma. Embora os resultados sejam promissores, especialistas lembram que a canela não substitui o tratamento médico nem hábitos saudáveis. A especiaria deve ser usada como complemento dentro de uma dieta equilibrada, associada à prática regular de atividade física. Como incluir a canela no dia a dia, segundo os especialistas Use como tempero natural: polvilhe em frutas, mingaus, cafés ou vitaminas no lugar do açúcar refinado. Adicione a receitas salgadas: combina com carnes, molhos e legumes assados, realçando o sabor sem aumentar calorias. Prepare chás ou infusões: o chá de canela é aromático e pode ajudar a controlar o apetite, mas deve ser consumido com moderação. Evite exageros: a variedade mais comum, a canela-cássia, contém cumarina, substância que pode sobrecarregar o fígado em altas doses. Busque orientação profissional: pessoas com doenças hepáticas, gestantes ou que usam anticoagulantes devem consultar um nutricionista ou médico antes de consumir em grandes quantidades. A canela se mostra, assim, uma e melhorar o metabolismo. No entanto, os especialistas reforçam que o equilíbrio é essencial e que o efeito da especiaria é mais eficaz quando faz parte de um estilo de vida saudável. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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