• Quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Entenda o procedimento de pele que Bolsonaro quer liberação para fazer

O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao STF autorização para retirada de lesões de pele em hospital de Brasília, em regime ambulatorial

O ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar um procedimento cirúrgico no próximo domingo (14/9). A solicitação foi protocolada pela defesa e será avaliada pela Corte. De acordo com o documento, o procedimento foi indicado pela equipe médica para remover um nevo melanocítico de tronco, lesão de pele que costuma se apresentar como uma pinta ou mancha. A operação será feita no Hospital DF Star, em Brasília, de forma ambulatorial, com previsão de alta no mesmo dia. Leia também Segundo o laudo assinado pelo médico Claudio Birolini, responsável pela cirurgia, trata-se de uma condição benigna, mas que requer acompanhamento em casos de alterações no tamanho, formato ou cor. 4 imagens Ex-presidente Jair BolsonaroO ex-presidente Bolsonaro no jardim de casaMalafaia diz que só "intervenção divina" pode livrar Bolsonaro de condenação no STFFechar modal. 1 de 4 Reprodução 2 de 4 Ex-presidente Jair Bolsonaro Vinicius Schmidt / Metrópoles 3 de 4 O ex-presidente Bolsonaro no jardim de casa Hugo Barreto/Metrópoles 4 de 4 Malafaia diz que só "intervenção divina" pode livrar Bolsonaro de condenação no STF Reprodução / YouTube O que é o nevo melanocítico de tronco? Os s são popularmente conhecidos como pintas. Eles aparecem na pele por fatores genéticos e, na maioria das vezes, são completamente benignos. “O risco de se transformar em um é muito baixo, mas é recomendado acompanhar anualmente para observar mudanças na borda, simetria, coloração, diâmetro e evolução da lesão”, explica a dermatologista Amália Coutinho, de Brasília. Esses critérios, conhecidos como regra do ABCDE, ajudam os médicos a identificar alterações suspeitas. “Na maioria das vezes, o melanoma surge de uma lesão nova, e não de uma pinta antiga. Mas quando o nevo apresenta características irregulares há um potencial maior de transformação maligna”, acrescenta a especialista. A dermatologista Viviane Scarpa da Costa Neves Nogueira, que atende em São Paulo, reforça que qualquer lesão que sofre modificações precisa ser investigada. “A certeza se é benigna, maligna ou está em transformação só vem após o exame anatomopatológico da peça retirada”, afirma. Segundo ela, pacientes com histórico de câncer de pele, que tomaram muito sol ao longo da vida ou têm olhos e cabelos claros apresentam risco maior de desenvolver a doença. A remoção do nevo é considerada uma pequena cirurgia, feita com anestesia local, pontos e alta no mesmo dia. “Não há grandes restrições após o procedimento, apenas evitar atividades físicas intensas nas primeiras 48 horas e contato com piscina por cerca de uma semana”, orienta Coutinho. Já Viviane observa que, quando há suspeita de câncer de pele, o ideal é não adiar a retirada. “Não é uma urgência, mas quanto mais rápido for feita a remoção, melhor para o paciente”, diz. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

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