O Magalu apresentou lucro líquido ajustado de R$ 1,8 milhão no 2º trimestre de 2025. O ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 726,7 milhões no 2º trimestre deste ano. O resultado equivale a uma margem de 8,0% e a aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2024.
No 1º trimestre deste ano, a varejista já havia registrado lucro líquido de R$ 11,2 milhões. O Magalu divulgou o balanço financeiro nesta 5ª feira (7.ago.2025). Eis a íntegra (PDF – 2 MB) do documento.
A receita líquida foi de R$ 9,134 bilhões no 2º trimestre. A receita bruta aumentou de R$ 11,18 bilhões para R$ 11,36 bilhões.
Ao se considerar o resultado não recorrente, houve prejuízo de R$ 24,4 milhões no 2º trimestre deste ano. No mesmo período de 2024, houve lucro líquido não recorrente de R$ 23,6 milhões.
No 1º semestre de 2025, o lucro líquido ajustado foi de R$ 13,0 milhões. Recuou 80,7% ante os 6 primeiros meses de 2024, quando o Magalu havia registrado lucro de R$ 67,3 milhões.
As vendas totais do Magalu atingiram R$ 15,291 bilhões no 2º trimestre de 2025.
De acordo com a varejista, as vendas se dividiram desta forma:
As vendas do marketplace –plataforma de comércio eletrônico do Magalu para terceiros– atingiram R$ 4,085 bilhões. Trata-se de um recuo de 6,4% na comparação com o 2º trimestre de 2024.
No comunicado ao mercado, o Magalu afirma ter havido uma “evolução” da margem operacional e “contínua expansão do ecossistema” da empresa no 2º trimestre de 2025.
“Nossa disciplina financeira, alinhada com o cenário macroeconômico atual e consistente com a estratégia que temos defendido, garantiu a preservação da rentabilidade e uma robusta geração de caixa operacional”, disse a empresa.
O Magalu terminou o 2º trimestre de 2025 com 1.245 lojas. Dessas, 1.015 são convencionais e 230 virtuais.
A geração de caixa operacional nos últimos 12 meses atingiu R$ 2,6 bilhões. Foi 21,1% maior do que o registrado nos 12 meses encerrados em junho de 2024 (R$ 2,2 bilhões).
“Esse resultado positivo foi impulsionado principalmente pela evolução do resultado operacional e do capital de giro, especialmente na gestão dos estoques e na monetização dos impostos”, disse a varejista em seu balanço.
Leia abaixo outros destaques do balanço financeiro do Magalu no 2º trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024 (a imagem é do comunicado da empresa):
Disclaimer: o CEO do Magalu, Frederico Trajano, é acionista minoritário do jornal digital Poder360.