Depois de permanecer fechado por 3 anos, o antigo Teatro Alfa reabre as portas nesta semana com a inauguração do BTG Pactual Hall. Em entrevista dada no evento de pré-inauguração, André Esteves, presidente do conselho e sócio sênior do BTG Pactual, disse que, para o banco, promover a cultura do Brasil é uma ação de “soft power”.
Esteves citou também o fato de o BTG estar associando sua marca à música. “Neste ano, a gente passou a ser o sponsor do Prêmio da Música Brasileira, que agora é Prêmio BTG da Música Brasileira. No fundo, isso aí é um movimento: apoiar a cultura do Brasil é apoiar o Brasil. A sociedade se torna saudável se ela consome a sua cultura. Para nós, promover essa riqueza imensa que o Brasil tem é um soft power da nossa nação, da nossa sociedade”, disse o chairman.
O termo soft power é um conceito estratégico de influência que se baseia na capacidade de atrair e persuadir em vez de impor pela força. Diferentemente do hard power, que atua por meio de ações militares, sanções econômicas ou alianças formais, o soft power opera de forma indireta, inspirando e moldando preferências por meio do exemplo e da admiração.
A casa de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, foi reformada pelo banco ao custo de R$ 7,4 milhões. Além de musicais, a nova programação incluirá shows, concertos, balés e peças de teatro. O espaço tem capacidade para 1.100 pessoas. Para 2026, está programada a abertura de uma 2ª sala, destinada ao público infanto-juvenil, com capacidade para 200 pessoas.
A peça de estreia do BTG Pactual Hall é uma montagem do musical “Hair”, clássico sobre jovens hippies das décadas de 1960 e 1970. O trabalho entra oficialmente em cartaz na 6ª feira (24.out). O espaço também terá apresentações de outro musical, “Vozes Negras”, a partir de 4 de novembro.
De acordo com Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, a inauguração do BTG Pactual Hall é uma “manifestação de apoio à cultura brasileira”. Sallouti e Esteves confraternizaram com atores e convidados no evento de pré-inauguração.