Dólar e Bolsa sobem com mercado atento a falas de Trump sobre tarifas
Na véspera, dólar fechou em queda de 0,34%, cotado a R$ 5,85. Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 1,39%, a 129,4 mil pontos
O passou a operar em alta nesta terça-feira (15/4), em um dia no qual os investidores repercutem novas declarações do presidente dos Estados Unidos, , sobre as tarifas comerciais impostas pelo governo norte-americano.
Dólar
Às 10h22, o dólar subia 0,32%, a R$ 5,87.
Mais cedo, às 9h22, a moeda dos EUA recuava 0,22% e era negociada a R$ 5,837.
Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,871. A mínima é de R$ 5,833.
Na véspera, .
Com o resultado da primeira sessão da semana, a moeda norte-americana acumula ganhos de 2,55% no mês e perdas de 5,32% no ano.
Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (), operava em alta no início do pregão.
Às 10h47, o Ibovespa subia 0,3%, aos 129,8 mil pontos.
Mais cedo, às 10h30, o indicador avançava 0,28%, aos 129,8 mil pontos.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,39%, aos 129,4 mil pontos.
Com o resultado, o índice acumula queda de 0,62% em abril e alta de 7,62% em 2025.
Possível isenção a montadoras
Nesta terça-feira, em mais um dia de agenda esvaziada em Brasília em uma semana que terá feriado nacional, as atenções dos investidores seguem voltadas para o tarifaço de Trump.
Na véspera, o presidente dos EUA admitiu que pode determinar isenções tarifárias às empresas do setor automobilístico, o que está sendo bem recebido pelo mercado.
, impulsionados pelas declarações de Trump. As declarações fizeram as ações das montadoras avançarem na Bolsa de Tóquio.
Recuo em tarifas de eletrônicos?
No fim de semana, pela Casa Branca.
Em mensagem publicada em sua rede social, a Truth Social, Trump afirmou que “não houve exceção” no tarifaço promovido por seu governo, mas apenas uma mudança de determinados produtos para um “balde tarifário diferente”.
“Ninguém está sendo liberado dos desequilíbrios comerciais injustos e das barreiras tarifárias não monetárias que outros países têm usado contra nós, especialmente a China, que, de longe, nos trata pior! Não houve exceção tarifária anunciada na sexta-feira”, escreveu Trump.
“Esses produtos estão sujeitos às tarifas de 20% sobre o fentanil existentes e estão apenas mudando para um ‘balde’ tarifário diferente. A mídia falsa sabe disso, mas se recusa a relatar”, prosseguiu o presidente dos EUA.
“Estamos analisando semicondutores e toda a cadeia de suprimentos de eletrônicos nas próximas investigações de tarifas de segurança nacional. O que foi exposto é que precisamos fabricar produtos nos EUA e que não seremos reféns de outros países, especialmente nações comerciais hostis como a China, que fará tudo ao seu alcance para desrespeitar o povo americano”, anotou Trump.
Na mensagem publicada pelo presidente norte-americano, ele afirma que os dias de abusos comerciais supostamente praticados por outros países contra os EUA “acabaram”.
Na última sexta-feira (11/4), – de 145% sobre os produtos importados da China e 10% aos demais países.
A lista de exceções ao “tarifaço” foi publicada pela , a alfândega dos EUA.
Além dos celulares, ficam isentos das tarifas laptops, discos rígidos, processadores de computador e chips de memória. Em geral, esses itens não são fabricados nos EUA.
Ainda na lista de produtos excluídos da aplicação das tarifas, aparecem máquinas utilizadas para a fabricação de semicondutores.
A medida do governo Trump, interpretada como um novo recuo do presidente dos EUA na guerra comercial, beneficiará gigantes do setor de tecnologia, como Nvidia, Dell e Apple – que fabrica iPhones e outros produtos na China.
Entrega do Orçamento 2026 ao Congresso
No cenário doméstico, em uma semana sem divulgação de grandes indicadores econômicos, o mercado acompanha nesta terça-feira o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso Nacional.
O texto oficializa a meta de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), que pode variar entre um resultado neutro e um superávit de 0,5% do PIB.
O projeto prevê ainda que o pagamento de dívidas decorrentes de decisões judiciais – os chamados precatórios – chegue a R$ 115,7 bilhões.
Por: Metrópoles