Dólar cai e Bolsa dispara com recuo de Trump em tarifa de eletrônicos

Os mercados de câmbio e ações voltaram a ter um dia de relativa calmaria nesta segunda-feira (14/4). O à vista fechou em queda de 0,34% frente ao real, cotado a R$ 5,85. O , o principal índice da Bolsa brasileira (), registrou forte alta de 1,39%, aos 129.456 pontos. Os resultados positivos vieram com o alívio dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à guerra de tarifas. No fim de semana, o republicano suspendeu a aplicação de sobretaxas para smartphones, laptops e outros produtos eletrônicos. Trump observou no domingo (13/4) que os eletrônicos não estavam sendo liberados do tarifaço. Eles, contudo, vão compor uma nova categoria, com taxas específicas. Os mercados interpretaram a decisão do republicano como um sinal de disposição para abrir negociações a respeito das sobretaxas, sobretudo com a China. Com isso, o dólar operou em queda no mundo. O índice DXY, que mede a força da moeda americana frente uma cesta de seis divisas de mercados desenvolvidos, caiu 0,40%, variação próxima à observada no Brasil. Bolsas em alta As Bolsas globais subiram. Na Ásia, o índice Nikkei 225, do Japão, fechou em alta de 1,18%. O Kospi, da Coreia do Sul, avançou 0,95%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 2,40%. Na China continental, o Xangai Composto registrou elevação de 0,76%. Na Europa, o dia também foi de recuperação dos mercados de capitais. O índice Stoxx 600 teve alta de 2,78%, o FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 2,17%, e o DAX, de Frankfurt, subiu 2,93%. O CAC, de Paris, teve valorização de 2,61%, aos 7,290.04 pontos. Os principais índices de Wall Street seguiram a mesma toada. O S&P 500 registrou alta de 0,84%, o Dow Jones subiu 0,78% e o Nasdaq, que concentra ações do setor de tecnologia, registrou elevação de 0,57%.