• Quarta-feira, 2 de julho de 2025

Dólar avança a R$ 5,46 com judicialização do IOF e empregos nos EUA

Moeda americana registrou alta de 0,51%. Já o Ibovespa subiu 0,50%, aos 139.549 pontos, aproximando-se do recorde de 140 mil pontos de maio

O mercado de câmbio voltou a se agitar nesta terça-feira (1/7) no Brasil. O à vista subiu 0,51% frente ao real, cotado a R$ 5,46, interrompendo uma série de três quedas seguidas. Já o , o principal índice da Bolsa brasileira (), sustentou mais um dia de elevação. Ele subiu 0,50%, aos 139.549 pontos. O número aproximou-se do recorde de 140.110 pontos, atingido em 20 de maio. O movimento de elevação do dólar ganhou fôlego com a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. De acordo com o relatório Jolts (Job Openings and Labor Turnover Survey), foram abertos 7,7 milhões de postos de emprego em maio. O resultado superou a expectativa de analistas. Eles esperavam a criação de 7,3 milhões de vagas. Leia também Acima do esperado, o número de novos postos de trabalho indica que a economia americana está mais aquecida do que os técnicos imaginavam. Isso quer dizer que cortes de juros ainda podem demorar para ocorrer nos EUA. Hoje, a taxa está fixada no intervalo entre 4,25% e 4,50%. Tal perspectiva fortalece o dólar. A discussão sobre os juros americanos, que vem provocando instabilidade nos mercados, voltou a esquentar nesta terça-feira. O presidente do (Fed, o banco central dos EUA, Jerome Powell, afirmou que a caso o governo de Donald Trump não tivesse aplicado uma série de tarifas comerciais contra mais de uma centena de países – que acabam pressionando a inflação americana. Cenário interno No cenário interno, os investidores também acompanharam os desdobramentos da polêmica em torno do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Em Brasília, a Advocacia-Geral da União anunciou que ingressará com uma ação no Supremo Tribunal Federal (). A medida questionará o fato de o Congresso Nacional ter derrubado o decreto que aumentou o IOF. Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad, observa que a questão do IOF fez com que o dólar andasse no Brasil na contramão do movimento global. Ele destaca que o índice DXY, que compara o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas de países desenvolvidos, registrou queda de 0,13% nesta terça-feira.
Por: Metrópoles

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