DJ Patife conta por que virou caminhoneiro após carreira na música
Um dos mestres do drum’n’bass volta às pickups em Brasília depois de realizar o sonho de ser motorista de caminhão na Europa
Renascimento. É assim que Wagner Ribeiro de Souza, o , define a escolha que fez em 2020: seguir o sonho de infância e tornar-se motorista de caminhão. De volta à Brasília, onde viveu de 2008 a 2016 e considera sua segunda casa, para uma apresentação única no Am.Bar neste sábado (20/12), ele conversou com o Metrópoles sobre como tem equilibrado as pistas de dança com as estradas.
“Realização pessoal não tem preço. Quando estou no volante, me sinto aquele menino de 1981 que brincava com um volante que um tio tinha me dado”, disse ele. Soa confuso imaginar que um dos diga que sua verdadeira aptidão é outra coisa que não a discotecagem. Mas é exatamente agora que Patife vive seu grande sonho, sem deixar as pistas de lado.
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“O motorista nasce antes do DJ”, explica. Porém, com a mistura entre música eletrônica e brasileira explodindo nos anos 1990, ele viu que seu outro talento também merecia ser explorado. A virada de chave veio em 2020. Preso em casa durante a pandemia, ele assistia a um canal de um dos tantos caminhoneiros que acompanhava quando o filho, João Miguel, então com 9 anos, o incitou: “Você ainda pode ser motorista”.
Entre o estalo e a primeira viagem, tudo aconteceu quase como em um roteiro. Primeiro, Patife contou com uma “sorte”: vivendo na Europa, ele viu a carência por motoristas de veículos pesados assolar o continente, por conta do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.
Daí, foi só tirar a carteira, ser habilitado para caminhões e conseguir emprego em uma empresa de transportes. Hoje, ele seleciona os shows que faz e também faz trabalhos dirigindo ônibus com turistas. Confira o papo completo no vídeo!
Serviço:
DJ Patife (Densa + aniversário do Am.Bar)
Onde: Am.Bar – SBS Q.1 – Asa Sul
Quando: sábado (20/12)
Horário: a partir das 20h
Apenas para maiores de 18 anos
Por: Metrópoles





