A DJ , vítima de queimaduras de terceiro grau após um grave acidente, criticou a postura do programa , da TV Globo, por causa de uma informação exibida nesta quarta-feira (4/6).
A atração contou com uma entrevista com ex-zagueiro da Seleção Brasileira Lúcio, que relatou ter sido salvo ao ser jogado em uma piscina após um acidente com uma lareira ecológica que o deixou com 18% do corpo queimado.
Em nota enviada ao Metrópoles, Juliana, que passou por um longo processo de reabilitação, foi enfática sobre o perigo da fala do ex-jogador. Ela classificou a exibição do relato sem ressalva médica como uma “irresponsabilidade enorme”
Leia também
“Minha experiência mostra que a imersão de queimados em piscinas pode ser fatal. As feridas ficam expostas e o contato com cloro e bactérias pode provocar infecções graves, como a sepse”, alertou.

3 imagens


Fechar modal.

![]()
1 de 3 Ela é DJ Reprodução
![]()
2 de 3 Juliana Maddeira Reprodução
![]()
3 de 3 Patrícia Poeta Reprodução/Instagram
Ela destacou ainda que colocar uma pessoa com queimaduras dentro de uma piscina pode levar à morte. “Fico abismada com a atitude do programa. Milhares assistem e podem repetir essa prática perigosa. Informação salva vidas, mas o que vimos foi uma falha grotesca exibida ao vivo”, detonou.
Especialista avalia riscos que piscina oferece em casos de queimaduras
A médica Tayná Nery, responsável pela reabilitação da DJ, também comentou a situação. “Em casos de queimaduras, o mais seguro é abafar as chamas com panos ou usar água corrente. Jogar a vítima em uma piscina é um erro. A água fria pode agravar as lesões e o contato com substâncias químicas e micro-organismos presentes pode comprometer ainda mais a saúde do paciente.”
Ela ainda reforçou que “em casos de explosões, a conduta mais segura e recomendada é deitar-se no chão e rolar, a fim de abafar as chamas”. “A decisão de se lançar na piscina pode ter, à primeira vista, contido as chamas de forma mais imediata, porém é fundamental considerar os riscos envolvidos nessa ação”, pontuou.