• Sexta-feira, 6 de junho de 2025

DJ detona Encontro após informação errada sobre queimaduras: entenda

A DJ, vítima de queimaduras de terceiro grau, criticou a postura do programa após uma entrevista sobre o assunto com o ex-zagueiro Lúcio

A DJ , vítima de queimaduras de terceiro grau após um grave acidente, criticou a postura do programa , da TV Globo, por causa de uma informação exibida nesta quarta-feira (4/6). A atração contou com uma entrevista com ex-zagueiro da Seleção Brasileira Lúcio, que relatou ter sido salvo ao ser jogado em uma piscina após um acidente com uma lareira ecológica que o deixou com 18% do corpo queimado. Em nota enviada ao Metrópoles, Juliana, que passou por um longo processo de reabilitação, foi enfática sobre o perigo da fala do ex-jogador. Ela classificou a exibição do relato sem ressalva médica como uma “irresponsabilidade enorme” Leia também “Minha experiência mostra que a imersão de queimados em piscinas pode ser fatal. As feridas ficam expostas e o contato com cloro e bactérias pode provocar infecções graves, como a sepse”, alertou. 3 imagens Juliana MaddeiraPatrícia PoetaFechar modal. 1 de 3 Ela é DJ Reprodução 2 de 3 Juliana Maddeira Reprodução 3 de 3 Patrícia Poeta Reprodução/Instagram Ela destacou ainda que colocar uma pessoa com queimaduras dentro de uma piscina pode levar à morte. “Fico abismada com a atitude do programa. Milhares assistem e podem repetir essa prática perigosa. Informação salva vidas, mas o que vimos foi uma falha grotesca exibida ao vivo”, detonou. Especialista avalia riscos que piscina oferece em casos de queimaduras A médica Tayná Nery, responsável pela reabilitação da DJ,  também comentou a situação. “Em casos de queimaduras, o mais seguro é abafar as chamas com panos ou usar água corrente. Jogar a vítima em uma piscina é um erro. A água fria pode agravar as lesões e o contato com substâncias químicas e micro-organismos presentes pode comprometer ainda mais a saúde do paciente.” Ela ainda reforçou que “em casos de explosões, a conduta mais segura e recomendada é deitar-se no chão e rolar, a fim de abafar as chamas”. “A decisão de se lançar na piscina pode ter, à primeira vista, contido as chamas de forma mais imediata, porém é fundamental considerar os riscos envolvidos nessa ação”, pontuou.
Por: Metrópoles

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