A pesquisa
A Pnad apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procurou uma vaga 30 dias antes da pesquisa. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Leia aqui: número dos que procuram emprego há mais de dois anos cai 17,8%, diz IBGE.Confira as taxas de desocupação de todas as UF
Santa Catarina: 2,3% Mato Grosso: 2,3% Rondônia: 2,6% Espírito Santo: 2,6% Mato Grosso do Sul: 2,9% Paraná: 3,5% Tocantins: 3,8% Minas Gerais: 4,1% Rio Grande do Sul: 4,1% Goiás: 4,3% Roraima: 4,7% São Paulo: 5,2% Brasil: 5,6% Maranhão: 6,1% Ceará: 6,4% Pará: 6,5% Paraíba: 7,0% Acre: 7,4% Piauí: 7,5% Rio Grande do Norte: 7,5% Rio de Janeiro: 7,5% Amazonas: 7,6% Alagoas: 7,7% Sergipe: 7,7% Distrito Federal: 8,0% Bahia: 8,5% Amapá: 8,7% Pernambuco: 10%Estrutura econômica
Ao comentar o cenário dos estados com menores taxas de desocupação, o analista da pesquisa, William Kratochwill, apontou que esses estados apresentam patamares historicamente menores.“Santa Catarina, por exemplo, é a unidade da federação que tem o maior percentual de pessoas contratadas na indústria, completou. Para explicar por que estados do Nordeste apresentam taxas de desemprego mais altas, o analista do IBGE lembrou que a região é “sabidamente menos desenvolvida economicamente”, além de baixa escolarização. “Isso talvez seja um empecilho para que se desenvolva mais economicamente, uma vez que falta mão de obra qualificada para a economia crescer”, disse.“A estrutura econômica dessas regiões é a principal explicação para terem números tão baixos, porque cada um tem uma característica diferente”, diz.
Carteira assinada
O levantamento aponta que oito unidades da federação apresentam percentual de empregados com carteira assinada no setor privado superior à média do Brasil (74,4%): Santa Catarina: 88,0% São Paulo: 82,8% Rio Grande do Sul: 82,0% Mato Grosso do Sul: 80,8% Paraná: 80,7% Mato Grosso: 78,9% Rio de Janeiro: 76,7% Distrito Federal: 76,3%Sete estados não chegam a 60% dos empregados com carteira assinada:
Maranhão: 51,9% Piauí: 52,4% Paraíba: 55,3% Pará: 56,8% Acre: 58,1% Ceará: 58,9% Bahia: 59,3% Relacionadas
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