• Terça-feira, 4 de novembro de 2025

Dengue: vacina Qdenga mantém proteção por 7 anos, em novo estudo

Estudo em fase 3 confirma que a vacina Qdenga mantém eficácia e segurança prolongadas contra quatro tipos do vírus da dengue

A farmacêutica japonesa Takeda anunciou, na segunda-feira (3/11), os resultados finais de um estudo que acompanhou por sete anos a eficácia de sua Os dados mostram que o imunizante oferece proteção duradoura contra infecções e hospitalizações causadas pelo vírus, com perfil de segurança favorável. O ensaio clínico de fase 3, chamado e adolescentes com idades entre 4 e 16 anos em oito países, incluindo o Brasil. A vacina foi aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Leia também Após 4 anos e meio, a eficácia da Qdenga foi de 61% contra casos confirmados de dengue e 84% contra hospitalizações. Depois de uma dose de reforço aplicada nesse período, Nenhum novo problema de segurança foi identificado, e a eficácia se manteve para os quatro sorotipos do vírus.  afirma que desde a primeira aprovação, na Indonésia em 2022, o imunizante já foi autorizado em 41 países e teve 18,6 milhões de doses distribuídas. A vacina também foi incluída na lista pré-qualificada da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que permite seu uso em programas públicos de imunização. A dengue é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, e circula em mais de 100 países. O Brasil está entre os mais afetados: em 2024, , impulsionados pelas mudanças climáticas e pela urbanização desordenada. 11 imagens O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 diasA infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidosNo geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezesOs primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitosNo período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morteFechar modal. 1 de 11 A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte Joao Paulo Burini/Getty Images 2 de 11 O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias Joao Paulo Burini/ Getty Images 3 de 11 A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos Joao Paulo Burini/ Getty Images 4 de 11 No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes Bloomberg Creative Photos/ Getty Images 5 de 11 Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos Guido Mieth/ Getty Images 6 de 11 No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte Peter Bannan/ Getty Images 7 de 11 Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images 8 de 11 Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão Image Source/ Getty Images 9 de 11 Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada Getty Images 10 de 11 Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona, para aliviar os sintomas Guido Mieth/ Getty Images 11 de 11 Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas Getty Images A Qdenga é feita com vírus atenuado do sorotipo 2, usado como base para proteger contra os quatro tipos de dengue. e deve ser aplicada em duas doses, com três meses de intervalo entre cada uma. As injeções são feitas sob a pele (via subcutânea), em clínicas e postos de vacinação habilitados. A bula recomenda adiar a vacinação em caso de febre e manter medidas de proteção contra picadas. O uso em gestantes, lactantes ou pessoas com imunidade comprometida deve ser evitado. Segundo a farmacêutica, com resultados positivos de longo prazo, , doença que segue como um dos maiores desafios de saúde pública em regiões tropicais. Siga a editoria de e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Por: Metrópoles

Artigos Relacionados: