• Segunda-feira, 4 de agosto de 2025

De braços cruzados: Boeing tem 1ª greve na área de defesa em 30 anos

Até o momento, cerca de 3,2 mil trabalhadores da Boeing cruzaram os braços. É a primeira greve na empresa norte-americana desde 1996

A , gigante norte-americana do setor de aviação, registrou a primeira greve de trabalhadores que atuam em fábricas da área de defesa em quase 30 anos. A paralisação ocorre na cidade de St. Louis, no estado do Missouri, nos . Integrantes do sindicato da categoria recusaram uma proposta apresentada pela companhia que aumentaria os salários em 20% e elevaria as contribuições para a aposentadoria. Até o momento, segundo informações da Bloomberg, cerca de 3,2 mil trabalhadores da Boeing cruzaram os braços. A greve teve início na madrugada desta segunda-feira (4/8). É primeira greve na Boeing desde 1996. Na época, a paralisação durou 100 dias. Leia também “Os membros do Distrito 837 da IAM falaram alto e claro: eles merecem um contrato que reflita suas habilidades, dedicação e o papel crucial que desempenham na defesa do nosso país,” afirmou o principal representante do sindicato, Tom Boelling, por meio de nota. Nas instalações de defesa da Boeing, são fabricadas aeronaves de combate como o F-15 e o jato de treinamento T-7, além de mísseis e munições. A fábrica também produz componentes para os jatos comerciais 777-X. O que diz a Boeing Também por meio de comunicado, o vice-presidente da Boeing e executivo sênior da unidade de St. Louis, Dan Gillian, disse que a empresa está “preparada para a greve” e já colocou em operação um “plano de contingência para garantir que a força de trabalho não envolvida na paralisação continue dando suporte aos clientes”. A divisão de defesa e espaço da Boeing foi responsável por cerca de 30% da receita da fabricante norte-americana no segundo trimestre deste ano. O setor registrou lucro pelo segundo trimestre consecutivo no período entre abril e junho. A unidade que entrou em greve, no entanto, é bem menor do que a divisão de aviões comerciais da Boeing, fortemente atingida por uma greve deflagrada no fim do ano passado que interrompeu a produção na região de Seattle por várias semanas.
Por: Metrópoles

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