• Sábado, 13 de dezembro de 2025

Crise hídrica em Chapecó força BRF a buscar água no Rio Uruguai para salvar produção

Cerca de 60 caminhões realizam o trajeto diário de aproximadamente 30 quilômetros, assegurando o fornecimento necessário para as operações da empresa

Cerca de 60 caminhões realizam o trajeto diário de aproximadamente 30 quilômetros, assegurando o fornecimento necessário para as operações da empresa A região Oeste de Santa Catarina, especialmente Chapecó, enfrenta uma crise hídrica sem precedentes, afetando tanto o abastecimento urbano quanto as operações industriais. A escassez de água tem levado empresas como a BRF a adotar medidas emergenciais para garantir a continuidade de suas atividades. Em resposta à grave falta de água, a BRF implementou uma solução emergencial: o transporte de água do Rio Uruguai, que serve como fronteira natural entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, para abastecer sua unidade em Chapecó. Cerca de 60 caminhões realizam o trajeto diário de aproximadamente 30 quilômetros, assegurando o fornecimento necessário para as operações da empresa.
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    A decisão de buscar água no Rio Uruguai foi motivada pela baixa disponibilidade hídrica na região, consequência da falta de chuvas nos últimos meses. A empresa enfatizou que todas as operações de captação estão sendo conduzidas em conformidade com as diretrizes ambientais e com as autorizações necessárias dos órgãos competentes. A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) também tem tomado medidas para enfrentar a crise hídrica. Uma das iniciativas inclui o transporte de água do Rio Uruguai para abastecer as regiões mais altas de Chapecó, utilizando carretas para garantir o fornecimento adequado. Crise hídrica em Chapecó força BRF a buscar água no Rio Uruguai para salvar produção
    Foto: Divulgação
    Além disso, a CASAN está investindo em projetos de longo prazo, como a construção de uma adutora de 58 quilômetros para transportar água bruta do Rio Chapecozinho até uma estação de tratamento em Xanxerê. Esse projeto visa ampliar a capacidade hídrica da região e garantir o abastecimento futuro, mesmo em períodos de estiagem severa. A crise hídrica não afeta apenas o consumo doméstico, mas também tem sérias implicações para a produção de alimentos. A escassez de água compromete a irrigação de culturas agrícolas, ameaçando a segurança alimentar e a economia local. Estudos apontam que a falta de água pode impactar mais de 50% da produção de alimentos, colocando em risco o abastecimento global. Em meio a desafios operacionais, a BRF reafirma seu compromisso com a sustentabilidade ambiental. A empresa é a primeira do setor alimentício no Brasil a estabelecer metas climáticas aprovadas pela Science Based Targets initiative (SBTi). As metas incluem a redução de 51% das emissões diretas e de 35,7% das emissões indiretas até 2032, além do compromisso com o desmatamento zero em toda a cadeia de fornecimento até 2025. Crise hídrica em Chapecó força BRF a buscar água no Rio Uruguai para salvar produção
    Foto: Divulgação
    A companhia se manifestou por nota: A Companhia informa que, devido à falta de chuvas que atinge a região de Chapecó (SC), passou a captar água para abastecimento da sua unidade na cidade. A medida é emergencial e foi adotada seguindo todas as recomendações e autorizações dos órgãos públicos com o objetivo de garantir a qualidade e segurança da produção de alimentos na localidade. VEJA O VÍDEO:
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    Uma publicação compartilhada por DE CHAPECÓ (@dechapeco)Escrito por Compre Rural VEJA MAIS:
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  • ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.
    Por: Redação

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