Crime organizado: polícia do Rio faz operação contra torcidas
Até o momento, um homem foi preso em flagrante pela Operação Pax Stadium. A polícia mira torcidas organizadas do Rio de Janeiro
Foi iniciada, nesta quinta-feira (18/9), a Operação Pax Stadium, contra integrantes de torcidas organizadas envolvidos em crimes. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais () está à frente do caso.
Até o momento, um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Além disso, um suspeito foi morto durante confronto na Ilha do Governador com uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
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Os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos contra 39 alvos. Sedes das principais torcidas do Rio, como a Torcida Jovem do Botafogo, a Força Jovem do Vasco, a Young Flu e a Raça Rubro-Negra também estavam na lista de alvos.
A investigação mira criminosos que se passam por torcedores para praticar delitos violentos, como roubos e homicídios.
Mortes em briga de torcida
Na última semana, um vascaíno foi morto a tiros, enquanto outro faleceu após levar pauladas. Um foi atingido no pé por uma bala.
A Torcida Jovem Fla (TJF) é um dos grupos investigados. O caso aconteceu no retorno da organizada aos estádios após 5 anos de banimento. Eles causaram tumulto e protagonizaram cenas de violência no Rio de Janeiro.
O Juizado do Torcedor suspendeu, na terça-feira (16/9), a entrada da Torcida Jovem Fla de qualquer evento esportivo por 2 anos.
Por: Metrópoles