Covid: muitas pessoas perderam olfato e nem perceberam, sugere estudo
Estudo revela que disfunção olfatória “oculta” é frequente anos após infecção por covid
Um dos sintomas mais clássicos da Covid-19 durante a pandemia foi a perda de olfato. Cientistas americanos sugerem que até pacientes que não perceberam dificuldade em sentir cheiros foram afetados.
Um estudo publicado na em setembro avaliou o olfato de adultos cerca de 1 ano e 8 meses depois que tiveram Covid-19. Os resultados sugerem que mesmo em pessoas que não perceberam essa alteração.
No total, , um método validado que envolve a identificação de 40 odores. Desses, 2.956 tinham histórico de infecção e foram divididos entre aqueles que relataram mudança ou perda de olfato e os que não perceberam.
Entre os infectados que afirmaram ter tido alteração olfatória, (capacidade reduzida de cheirar) e 23 % tinham perda severa ou anosmia (perda total).
Já entre aqueles que disseram não ter notado nenhuma diferença no olfato, o resultado também surpreendeu: cerca de dois terços apresentaram desempenho anormal no teste. Ou seja, — uma condição que os pesquisadores chamam de “disfunção olfatória oculta”.
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Os dados indicam que mesmo anos após a infecção. Além disso, houve associação entre resultados alterados no olfato e relato de dificuldades cognitivas (como “brain fog”) — entre aqueles com alteração olfatória percebida e 66,8% relataram problemas de concentração se o teste foi anormal.
Os autores sugerem que para identificar e orientar pacientes com disfunção olfatória persistente. No entanto, reconhecem limitações, como o fato de não avaliarem alteração no paladar e possíveis erros no teste.
O levantamento reforça que e sem sintomas perceptíveis, o que levanta questões importantes para rastreamento, diagnóstico e cuidados prolongados após a infecção.
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Por: Metrópoles