Houthis
O corte de linhas acontece no momento em que altura em que os rebeldes Houthis do Iémen têm trocado uma série de ataques contra Israel, em consequência da ofensiva israelense contra o movimento islamita palestino Hamas, na Faixa de Gaza. Israel respondeu com ataques aéreos, incluindo um que matou os principais líderes do movimento rebelde. No início de 2024, o governo internacionalmente reconhecido no exílio do Iémen alegou que os Houthis planeavam atacar cabos submarinos no Mar Vermelho. Vários foram cortados, mas os rebeldes negaram a responsabilidade. Nesta manhã, o canal de notícias por satélite al-Masirah, operado pelos Houthis, reconheceu os cortes dos cabos, mas não fez qualquer comentário sobre a razão do incidente. Entre novembro de 2023 e dezembro de 2024, os rebeldes visaram mais de 100 navios com mísseis e drones, provocando o naufrágio de quatro embarcações e a morte de pelo menos oito marinheiros. Os Houthis, apoiados pelo Irã, interromperam os ataques durante um breve cessar-fogo. Mais tarde, tornaram-se alvo de uma campanha de ataques aéreos dos Estados Unidos (EUA), durante semanas, antes de declararem um cessar-fogo unilateral. Os Houthis afundaram dois navios em julho, matando pelo menos quatro pessoas a bordo, e acredita-se que outras embarcações estejam sob posse dos rebeldes. As negociações sobre o programa nuclear do Irã também estão em pauta, depois de Israel ter atacado a República Islâmica, uma ofensiva na qual os EUA bombardearam instalações atômicas iranianas. Relacionadas
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