A Corregedoria da PM (Polícia Militar) do Rio de Janeiro prendeu nesta 6ª feira (28.nov.2025) 5 policiais do Batalhão de Choque suspeitos de cometerem crimes durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. De acordo com a PM, as investigações foram realizadas “a partir da análise das imagens das Câmeras Operacionais Portáteis utilizadas pelos policiais militares” durante a ação, realizada em 28 de novembro.
A operação cumpriu 5 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão contra os policiais militares. Segundo informações do g1, a investigação diz que um dos suspeitos teria furtado um fuzil durante a ação para revender a criminosos. Sete tipos de fuzis foram apreendidos.
De acordo com o g1, os policiais detidos são:
De acordo com o g1, as imagens analisadas pela PM mostram o sargento Souza encontrando um fuzil no chão e iniciando a desmontagem da arma após um confronto. A câmera corporal registrou o momento em que a arma foi colocada na mochila do policial. As câmeras também registraram o sargento Coutinho mexendo em um veículo Fiat Toro dentro da comunidade.
Em nota, a PM afirmou que “não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”.
A megaoperação foi deflagrada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão. Ao todo, morreram 122 pessoas, incluindo 5 policiais. A ação é considerada a mais letal da história do Brasil.
Eis a nota da PM na íntegra:
“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a Corregedoria-Geral da Corporação iniciou, nesta sexta-feira (28/11), uma operação decorrente de investigações realizadas a partir da análise das imagens das Câmeras Operacionais Portáteis utilizadas pelos policiais militares no dia 28/10.
“Na ação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão. Ao todo, dez policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque são alvos da operação. As investigações estão sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que identificou indícios de cometimento de crimes militares no decorrer do serviço.
“O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos.”
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