Corpo de britânico é encontrado após 66 anos desaparecido na Antártida
Testes de DNA permitiram identificar os restos mortais como sendo os do pesquisador Dennis Bell, que morreu aos 25 anos.
Mais de 60 anos após a morte de um pesquisador britânico na , o British Antartic Survey (BAS) anunciou, nessa segunda-feira (12/8), que o .
Em comunicado divulgado nas redes sociais, o instituto do Reino Unido contou que os restos mortais, revelados pelo degelo, foram achados em 19 de janeiro pela equipe de uma base polonesa na ilha do Rei George, e testes de DNA confirmaram que eles eram do meteorologista Dennis Bell.
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“Dennis foi um dos muitos corajosos que contribuíram para a ciência e exploração precoce da Antártida sob condições extraordinariamente duras. Apesar de ele estar perdido desde 1959, sua memória viveu entre colegas e no legado da pesquisa polar. Esta descoberta encerra um mistério de décadas”, afirma Jane Francis, diretora do BAS.
Estudo na Antártica
Bell morreu durante uma expedição em 1959, aos 25 anos. Ele estava na ilha para uma missão de dois anos em uma pequena base de pesquisa britânica. Ele e outros três homens, acompanhados por cães de trenó, saíram para fazer medições em uma geleira quando, em determinado momento, o meteorologista saiu dos esquis para ajudar os cachorros a avançar e caiu em uma fenda.
Conforme o relato dos colegas, Bell foi localizado, e eles chegaram a içá-lo usando uma corda amarrada ao cinto, mas ela se rompeu por não suportar o peso, e o jovem sofreu uma segunda queda.
Bell morreu na Ilha do Rei George, a maior do arquipélago das Shetland do Sul e situada a 120 quilômetros da costa da Antártida, em 26 de julho de 1959, há 66 anos.
Morador da Austrália, David Bell, irmão do pesquisador falecido, disse que a descoberta depois de seis décadas o deixou, assim como a irmã, “emocionados e surpresos”.
Por: Metrópoles