• Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Copa: ‘Partida do Orgulho’ terá Egito x Irã, que reprimem LGBTQIA+

Partida em Seattle foi marcada para o orgulho LGBTQIA+ antes do sorteio e acabou reunindo países que reprimem relações homoafetivas

A de 2026 ainda não começou, mas um confronto já concentra atenção fora das quatro linhas. O duelo entre Egito x Irã, marcado para o dia 27 de junho, em Seattle, foi previamente escolhido pelo comitê local para integrar a programação do Pride Weekend, coincidindo com as celebrações do orgulho LGBTQIA+ na cidade. A designação da partida como “Pride Match” foi feita antes do sorteio da . Só depois veio a coincidência: o jogo festivo receberia justamente duas seleções cujos países punem relações entre pessoas do mesmo sexo. Leia também No Egito, leis de “moralidade pública” são usadas para criminalizar atos homoafetivos; no Irã, a legislação baseada na sharia prevê penas severas, incluindo a pena de morte em alguns casos. A Federação Iraniana classificou a decisão como “irracional” e afirmou que vai contestar o uso do termo “Pride Match” junto à . A Federação Egípcia também demonstrou desconforto. Copa: ‘Partida do Orgulho’ terá Egito x Irã, que reprimem LGBTQIA+ - destaque galeria4 imagens Equipe disputou as eliminatórias asiáticas.O Egito está no grupo com Irã, Nova Zelândia e BélgicaCopa: ‘Partida do Orgulho’ terá Egito x Irã, que reprimem LGBTQIA+ - imagem 4Fechar modal. MetrópolesAlém de jogar a partida do orgulho, o Irã não esteve no sorteio da Copa1 de 4 Além de jogar a partida do orgulho, o Irã não esteve no sorteio da Copa Kevin Dietsch/Getty Images Equipe disputou as eliminatórias asiáticas.2 de 4 Equipe disputou as eliminatórias asiáticas. Noushad Thekkayil/NurPhoto via Getty Images O Egito está no grupo com Irã, Nova Zelândia e Bélgica3 de 4 O Egito está no grupo com Irã, Nova Zelândia e Bélgica Scott Taetsch - FIFA/FIFA via Getty Images Copa: ‘Partida do Orgulho’ terá Egito x Irã, que reprimem LGBTQIA+ - imagem 44 de 4 Ayman Aref/NurPhoto via Getty Images O comitê organizador de Seattle, porém, manteve a proposta inicial. A cidade criou o Pride Match Advisory Committee, grupo responsável por orientar campanhas, ações comunitárias e espaços para empresas LGBTQIA+ locais durante o evento. A justificativa, segundo o site oficial da sede, é promover “visibilidade e inclusão no futebol global”. O jogo encerra a participação das seleções no Grupo G, que também conta com Bélgica e Nova Zelândia.
Por: Metrópoles

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