Conheça as cidades que mais produzem soja no Brasil e como Matopiba supera recordes
Com 2,09 milhões de toneladas produzidas, município baiano ultrapassa Sorriso - entre as cidades que mais produzem soja no Brasil - e demonstra força crescente do Matopiba, enquanto o Brasil mira novo ciclo recorde em meio a desafios climáticos e logísticos.
Com 2,09 milhões de toneladas produzidas, município baiano ultrapassa Sorriso – entre as cidades que mais produzem soja no Brasil – e demonstra força crescente do Matopiba, enquanto o Brasil mira novo ciclo recorde em meio a desafios climáticos e logísticos. O setor agropecuário brasileiro vive momento de transformações geográficas e produtivas: em 2024, São Desidério (BA) fez história ao assumir pela primeira vez a liderança entre os municípios que mais produzem soja, com 2,09 milhões de toneladas, superando por margem estreita a tradicional Sorriso (MT), que registrou 2,08 milhões de toneladas. Esse movimento reflete não apenas a ascensão do Matopiba — região que combina território entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — mas também os impactos de avanços tecnológicos, correção de solos, uso de sementes adaptadas e melhorias logísticas no interior brasileiro.
O novo ranking cidades que mais produzem soja (2024) mostra a nova cara da produção Além de São Desidério e Sorriso, o top 10 municipal inclui: window._taboola = window._taboola || [];
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Formosa do Rio Preto (BA) — 1,96 milhões de toneladas
Rio Verde (GO) — 1,57 milhões
Nova Ubiratã (MT) — 1,50 milhões
Cristalina (GO) — 1,32 milhões
Querência (MT) — 1,23 milhões
Jataí (GO) — 1,17 milhões
São Félix do Araguaia (MT) — 1,16 milhões
Campo Novo do Parecis (MT) — 1,14 milhões
Esse recorte evidencia uma presença forte de municípios dos estados de Bahia, Mato Grosso e Goiás entre os maiores produtores. Do ponto de vista estatal, Mato Grosso segue dominante em volume total e em estrutura logística de escoamento, mas o desempenho de cidades baianas mostra que há espaço para deslocamentos estratégicos da produção. Relatório da safra 2024/25: recordes, desafios e consolidação A safra nacional de grãos 2024/25 encerrou com um novo marco: 350,2 milhões de toneladas, segundo a Conab. Deste total, a soja respondeu por 171,5 milhões — alta expressiva frente ao ciclo anterior. Regiões como o Cerrado continuam liderando em produtividade, com Goiás registrando média de 4.183 kg/ha, enquanto o Rio Grande do Sul foi o estado com menor média no período: 2.342 kg/ha, afetado por condições climáticas desfavoráveis. No cenário de exportações, o Brasil manteve ritmo acelerado: a Anec estima que o país possa superar 110 milhões de toneladas de soja embarcadas em 2024, puxado pela demanda asiática, sobretudo da China.
Foto: DivulgaçãoO próximo ciclo (2025/26): previsões, variáveis e apostas Produção e área
Área plantada estimada: cerca de 48,6 milhões de hectares.
Projeções de safra: • Conab aponta produção de ~177,7 milhões de toneladas; • Consultorias privadas colocam o teto entre 176 e 180 milhões de toneladas, dependendo do comportamento climático e do andamento do plantio.
Fatores que vão pesar
Condições climáticas (La Niña): probabilidades elevadas de La Niña (em torno de 71 %) podem favorecer a regularização de chuvas entre outubro e janeiro, beneficiando o plantio no Cerrado e Matopiba — mas distribuí-las de forma equilibrada será determinante.
Ritmo de plantio: até meados de setembro, o andamento foi lento em regiões como Mato Grosso, em função da menor umidade do solo, mas com perspectivas de aceleração com chuvas regulares.
Logística e escoamento: a infraestrutura portuária, ferroviária e rodoviária será decisiva para transformar produção em exportações, sem gargalos que reduzam margens.
Custo de produção: apesar da estabilização de fertilizantes frente a picos recentes, insumos como diesel, frete e taxas financeiras manterão pressão sobre as margens.
Integração com milho (safrinha): a rotação com o milho safrinha influencia fluxo de caixa, ocupação de armazéns e o calendário das operações agrícolas.
Rankings municipais: o que pode mudar
São Desidério e Sorriso mantêm disputa acirrada: qualquer desvio no calendário de chuvas ou erro de manejo pode reverter a liderança.
Formosa do Rio Preto segue como candidata a terceira posição, com vantagens em escala e capacidade operacional contínua.
Municípios goianos (Rio Verde, Jataí, Cristalina) podem ganhar terreno se conseguirem elevar produtividade e garantir bom escoamento.
A vitória simbólica de São Desidério no ranking municipal das cidades que mais produzem soja, reforça que a fronteira agrícola brasileira está em constante movimento. Para 2025/26, o Brasil chega mais preparado: uma base produtiva robusta, demanda externa aquecida e lições aprendidas em manejo e logística. O risco maior recai sobre clima e distribuição das chuvas — fatores imponderáveis, mas que podem definir se o país baterá novo recorde com fôlego ou apenas manterá o topo conquistado.
Por: Redação
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