• Sábado, 19 de abril de 2025

Com tombo da Nvidia e PIB da China, bolsas da Ásia fecham em queda

Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com perdas de 1,01%. Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan também recuaram, e China ficou sem direção única

Os principais índices das bolsas de valores da fecharam em queda nesta quarta-feira (16/4), em resultado impactado diretamente pelo tombo sofrido pela Nvidia no mercado, que pressionou as ações de semicondutores locais. Na véspera, a gigante de semicondutores informou ao mercado que projeta um encargo de até US$ 5,5 bilhões por causa das restrições anunciadas pelo governo do presidente dos , Donald Trump, à exportação de chips de inteligência artificial para a . A decisão da Casa Branca derrubou outras empresas do setor de tecnologia na terça-feira (15/4). A queda da Nvidia foi de 6,3% no pós-mercado em Nova York – e os papéis operavam em baixa no pré-mercado desta quarta. O que aconteceu Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou com perdas de 1,01%, aos 33,9 mil pontos. Em Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,21%, aos 2,4 mil pontos. O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, cedeu 1,91%, aos 21 mil pontos. Em Taiwan, o Taiex teve baixa de 1,96%, aos 19,4 mil pontos. PIB da China surpreende Na China continental, os mercados terminaram o pregão sem direção única, após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre deste ano. . As estimativas do mercado giravam em torno de 5,1%. O índice Xangai Composto terminou o dia em alta de 0,26%, aos 3,2 mil pontos. O Shenzhen Composto, menos abrangente, teve perdas de 1,1%, aos 1,8 mil pontos. Cenário “complexo” na China De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas (, na sigla em inglês) do governo chinês, o cenário econômico global é “mais complexo e severo” neste momento, em meio à escalada da guerra comercial. “Ainda não está consolidada a base para uma recuperação econômica sustentada e para o crescimento”, afirmou o governo. “Neste momento, a imposição de tarifas elevadas por parte dos EUA vai pressionar o comércio e a economia do nosso país”, reconheceu o vice-comissário do Escritório Nacional de Estatísticas, Sheng Laiyun.
Por: Metrópoles

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