• Sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Coleta de leite humano beneficiou mais de 1,5 mil bebês prematuros em Mato Grosso

A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), beneficiou mais de 1,5 mil bebês prematuros entre janeiro e outubro deste ano.  A rede conta com seis unidades de coleta distribuídas na Baixada Cuiabana e nas regiões Sul e Médio Norte."A SES trabalha fortalecendo a rede de coleta para que mais pessoas que amamentam possam se tornar doadoras de leite humano e, consequentemente, ajudar no crescimento saudável dos recém-nascidos hospitalizados", diz o superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes.Conforme o nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, o leite materno proporciona mais qualidade de vida aos bebes recém-nascidos."Entre os bons resultados, está a prevenção de anemias, o fortalecimento do sistema imunológico, a redução da chance de desenvolver obesidade e a contribuição para o desenvolvimento cognitivo", afirma Rodrigo. Balanço da Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano mostra que, de janeiro a outubro deste ano, foram realizados 11.992 mil atendimentos, entre individuais e em grupo, tendo sido coletados 2.431 litros de leite humano. Desses, foram distribuídos 1.601 litros de leite para 1.508 bebês prematuros.Os dados apontam ainda a realização de 2.427 visitas domiciliares e a doação de 964 frascos de vidro com tampa que foram utilizados para distribuir leite aos recém-nascidos.Rodrigo reforça que podem doar as pessoas que estiverem amamentando e produzem qualquer quantidade de leite para além do que o seu bebê necessita."A doadora precisa estar saudável, não fazer uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação e continuar amamentando o seu bebê por até dois anos ou mais e de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida", ressalta o técnico.Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá (no Hospital Geral, no Hospital Universitário Júlio Muller, no Hospital e Maternidade Femina e no Hospital Beneficente Santa Helena), Rondonópolis (na Santa Casa de Misericórdia) e Tangará da Serra (no Hospital Santa Ângela).Estrutura da redeA equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável trabalha na implementação de estratégias de promoção, proteção e apoio à amamentação em todos os níveis de atenção à saúde. Uma delas é a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que está em expansão para outras regiões de saúde.Nos próximos dois anos terão mais três bancos de leite humano na região do Teles Pires, outra uma unidade na região Sul e mais quatro bancos distribuídos nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu."A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos quatro futuros Hospitais Regionais que estão em obra nessas localidades", conclui Rodrigo.

A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), beneficiou mais de 1,5 mil bebês prematuros entre janeiro e outubro deste ano.  A rede conta com seis unidades de coleta distribuídas na Baixada Cuiabana e nas regiões Sul e Médio Norte.

"A SES trabalha fortalecendo a rede de coleta para que mais pessoas que amamentam possam se tornar doadoras de leite humano e, consequentemente, ajudar no crescimento saudável dos recém-nascidos hospitalizados", diz o superintendente de Atenção à Saúde da SES, Diógenes Marcondes.

Conforme o nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, o leite materno proporciona mais qualidade de vida aos bebes recém-nascidos.

"Entre os bons resultados, está a prevenção de anemias, o fortalecimento do sistema imunológico, a redução da chance de desenvolver obesidade e a contribuição para o desenvolvimento cognitivo", afirma Rodrigo. Balanço da Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano mostra que, de janeiro a outubro deste ano, foram realizados 11.992 mil atendimentos, entre individuais e em grupo, tendo sido coletados 2.431 litros de leite humano. Desses, foram distribuídos 1.601 litros de leite para 1.508 bebês prematuros.

Os dados apontam ainda a realização de 2.427 visitas domiciliares e a doação de 964 frascos de vidro com tampa que foram utilizados para distribuir leite aos recém-nascidos.

Rodrigo reforça que podem doar as pessoas que estiverem amamentando e produzem qualquer quantidade de leite para além do que o seu bebê necessita.

"A doadora precisa estar saudável, não fazer uso de nenhum medicamento contraindicado para o período de amamentação e continuar amamentando o seu bebê por até dois anos ou mais e de forma exclusiva pelos primeiros seis meses de vida", ressalta o técnico.

Ao atender esses critérios, a pessoa pode se cadastrar em uma das seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá (no Hospital Geral, no Hospital Universitário Júlio Muller, no Hospital e Maternidade Femina e no Hospital Beneficente Santa Helena), Rondonópolis (na Santa Casa de Misericórdia) e Tangará da Serra (no Hospital Santa Ângela).

Estrutura da rede

A equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável trabalha na implementação de estratégias de promoção, proteção e apoio à amamentação em todos os níveis de atenção à saúde. Uma delas é a Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que está em expansão para outras regiões de saúde.

Nos próximos dois anos terão mais três bancos de leite humano na região do Teles Pires, outra uma unidade na região Sul e mais quatro bancos distribuídos nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu.

"A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos quatro futuros Hospitais Regionais que estão em obra nessas localidades", conclui Rodrigo.

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