A China pediu para que as suas companhias aéreas não façam mais negócios com a fabricante norte-americana de aviões Boeing. A medida é uma retaliação à companhia dos Estados Unidos em meio a guerra comercial iniciada pelas tarifas do presidente Donald Trump (republicano).
O governo chinês também disse que as empresas não devem mais comprar peças de aviões e outros equipamentos de empresas dos EUA. Além disso, Pequim considera formas de ajudar as companhias que dependem dos equipamentos e aviões norte-americanos. As informações são da Bloomberg.
As 3 principais companhias aéreas da China esperavam expandir suas frotas com aeronaves da Boeing até 2027:
Às 11h34 (horário de Brasília), as ações da Boeing recuavam 1,87% na Nasdaq.
O líder norte-americano tem tomado diversas decisões e causado idas e vindas em relação à sua política tarifária contra outros países. Essa situação criou incerteza nos mercados.
Trump havia determinado uma série de alíquotas para parceiros comerciais em 2 abril. Na 4ª feira (9.abr), decidiu limitar, de forma temporária, as taxas para 10%, valor mínimo da política protecionista –exceto para a China.
O republicano aliviou a carga para algumas nações, como Japão e os países da União Europeia. Entretanto, quem já tinha a taxação em 10% não teve mudança–é o caso do Brasil.
Para a China, o republicano aumentou a tarifa de 104% para 145%, sob a justificativa de que a nação asiática retaliou o governo norte-americano. Eis a cronologia:
A Bolsa de Xangai também acumula queda em 2025. O índice caiu 3,39% desde janeiro.
