• Sexta-feira, 14 de março de 2025

Cessar-fogo: G7 ameaça Rússia com sanções se recusar proposta dos EUA

Apesar da Ucrânia ter aceitado o acordo, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que concorda com a proposta, mas com condições

Os países do G7, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, afirmaram, nesta sexta-feira (14/3), que se a Rússia , serão aplicadas novas sanções ao país governado por Vladimir Putin. De acordo com a imprensa internacional, o rascunho final da proposta de cessar-fogo foi aprovado, nesta sexta, por diplomatas seniores dos países do grupo. No entanto, o texto ainda precisa do sinal verde dos ministros exteriores (foto em destaque) que estão em reunião em Charlevoix, Canadá. Os países da União Europeia também aprovaram a renovação por um semestre das sanções contra 2,4 mil indivíduos e entidades da Rússia em decorrência da guerra na Ucrânia. O governo de Putin disse, nesta sexta, que há motivos para um “otimismo cauteloso” em relação ao cessar-fogo na guerra da Ucrânia, mas que há muito trabalho a fazer. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que Putin enviou uma mensagem ao presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a proposta, por meio do enviado especial de Trump, Steve Witkoff. Como estão as negociações de cessar-fogo A guerra entre Ucrânia e Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, já dura 3 anos e deixou o território ucrâniano arrasado, além de mais de 12,3 mil civis mortos de ambas nações. O conflito, que parecia sem fim, pode ser interrompido por Trump, que elaborou um plano de Apesar da Ucrânia ter aceitado o acordo que concorda com a proposta, mas com condições. “Partimos do fato de que esse cessar-fogo deve levar a uma paz duradoura e deve remover as causas raízes desta crise”. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou, nessa quinta-feira (13/3), que a Rússia estava pronta para conversar com autoridades americanas sobre a iniciativa de paz discutida entre os EUA e a Ucrânia. “Estamos prontos para discutir as iniciativas estabelecidas em contatos futuros com os Estados Unidos. Esses contatos já são possíveis hoje”, disse Zakharova.
Por: Metrópoles

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