O CEO do Nubank, David Vélez, rebateu as críticas em relação à tributação das fintechs e disse que sua instituição financeira é a que mais paga impostos no Brasil. Questionado durante entrevista à CNN Brasil se compraria um banco no país para obter uma licença bancária e conseguir crédito tributário, Vélez disse ser “possível”.
“Eu acho que é possível. Tem essa nova resolução do Banco Central que obriga qualquer instituição que tenha banco no nome a ser banco”, afirmou. “A gente tem uma história que é respeitar 100% todas as regulações, então anunciamos que vamos procurar uma licença bancária. Essa procura pode ser via aquisição ou pedindo uma licença do zero”, acrescentou.
O CEO do Nubank, David Vélez, rebateu as críticas em relação à tributação das fintechs e disse que sua instituição financeira é a que mais paga impostos no Brasil. Questionado durante entrevista à CNN Brasil se compraria um banco no país para obter uma licença bancária e conseguir crédito tributário, Vélez disse ser “possível”.
“Eu acho que é possível. Tem essa nova resolução do Banco Central que obriga a qualquer instituição que tenha banco no nome a ser banco”, afirmou. “A gente tem uma história que é respeitar 100% todas as regulações, então anunciamos que vamos procurar uma licença bancária. Essa procura pode ser via aquisição ou pedindo uma licença do zero”, acrescentou.
As declarações foram feitas no contexto das discussões em Brasília sobre uma possível elevação de impostos para fintechs. Na semana passada, a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou o PL (Projeto de Lei) que aumenta a taxação das fintechs e das apostas.
O relatório aprovado aumenta as alíquotas da CSLL sobre as fintechs de forma gradual: de 9% para 12% em 2026, para 15% em 2028. Para os casos em que a alíquota atual é de 15%, subiria de 17,5% em 2026 para 20% a partir de 2028.
Vélez argumenta que, diferentemente dos bancos tradicionais com décadas de operação no país, as empresas de tecnologia financeira não têm os mesmos mecanismos para abater impostos: “O Nubank, em 2025, teria sido a instituição financeira que mais impostos pagou no Brasil: R$ 8,2 bilhões, com uma taxa efetiva de 32%, em comparação com a média dos bancos de 12%”.
Vélez insistiu que o debate tributário deveria se concentrar na taxa efetiva de impostos que as instituições pagam, e não na CSLL. “As fintechs, incluindo o Nubank, não têm um histórico de décadas de operação no Brasil que permitem abater um monte de impostos. Precisamente, é isso que permite aos bancos irem de uma taxa nominal de 40% a 45% para 12%, porque têm uma grande quantidade de jeitos de baixar essa taxa efetiva”, declarou.
Segundo o CEO, o Nubank está “pagando muito mais, além do que muitas das grandes instituições financeiras” e que “o foco do governo, se quer aumentar a arrecadação, deveria ser na taxa efetiva. É, de fato, o que todo mundo está pagando”.
Como alternativa ao aumento da CSLL para fintechs, Vélez propôs estabelecer uma taxa efetiva mínima de 17,5% para todas as instituições financeiras. “Tem um mínimo que cada instituição vai pagar e, desse jeito, realmente, é uma taxa que inibe essa grande quantidade de jeitos de pagar menos impostos”, afirmou.
O CEO disse que respeita “muito os bancos no Brasil”, mas afirmou que em 12 anos, o Nubank trouxe concorrência ao país e incluiu “mais de 110 milhões de pessoas no sistema financeiro do Brasil, trazendo muito valor para a sociedade”.
O lucro líquido do Nubank no 3º trimestre de 2025 foi de US$ 782,7 milhões –alta de 39% em relação aos US$ 563,2 milhões do mesmo período de 2024. É o maior lucro da história da empresa. Leia a íntegra do balanço (PDF – 7 MB).
As declarações foram feitas no contexto das discussões em Brasília sobre uma possível elevação de impostos para fintechs. Na semana passada, a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou o PL (Projeto de Lei) que aumenta a taxação das fintechs e das casas de apostas, as bets.
O relatório aprovado aumentou as alíquotas da CSLL sobre as fintechs de forma gradual: de 9% para 12% em 2026, para 15% em 2028. Para os casos em que a alíquota atual é de 15%, subiria de 17,5% em 2026 para 20% a partir de 2028.
Vélez argumenta que, diferentemente dos bancos tradicionais com décadas de operação no país, as empresas de tecnologia financeira não têm os mesmos mecanismos para abater impostos: “O Nubank, em 2025, teria sido a instituição financeira que mais impostos pagou no Brasil: R$ 8,2 bilhões, com uma taxa efetiva de 32%, em comparação com a média dos bancos de 12%”.
Vélez insistiu que o debate tributário deveria se concentrar na taxa efetiva de impostos que as instituições pagam, e não na taxa nominal CSLL. “As fintechs, incluindo o Nubank, não têm um histórico de décadas de operação no Brasil que permitem abater um monte de impostos. Precisamente, isso que permite aos bancos irem de uma taxa nominal de 40% a 45% para 12%, porque tem uma grande quantidade de jeitos de baixar essa taxa efetiva”, declarou.
Segundo o CEO, o Nubank está “pagando muito mais, além do que muitas das grandes instituições financeiras” e que “o foco do governo, se quer aumentar a arrecadação, deveria ser na taxa efetiva. É, de fato, o que todo mundo está pagando”.
Como alternativa ao aumento da CSLL para fintechs, Vélez propôs estabelecer uma taxa efetiva mínima de 17,5% para todas as instituições financeiras. “Tem um mínimo que cada instituição vai pagar e, desse jeito, realmente, é uma taxa que inibe essa grande quantidade de jeitos de pagar menos impostos”, afirmou.
O CEO disse que respeita “muito os bancos no Brasil”, mas afirmou que em 12 anos, o Nubank trouxe concorrência ao país e incluiu “mais de 110 milhões de pessoas no sistema financeiro do Brasil, trazendo muito valor para a sociedade”.
O lucro líquido do Nubank no 3º trimestre de 2025 foi de US$ 782,7 milhões –alta de 39% em relação aos US$ 563,2 milhões do mesmo período de 2024. É o maior lucro da história da empresa. Leia a íntegra do balanço (PDF – 7 MB).





