Mais cinco pódios
Além do ouro de Carol, o Brasil faturou outras cinco medalhas na abertura do evento. Alessandra Oliveira, de apenas 17 anos, também foi campeã mundial. Ela quebrou o recorde nos 100m peito para a classe SB4 com 1min43s21. A melhor marca anterior era da norueguesa Sarah Louise Rung, registrada há 11 anos, em julho de 2014 na Noruega. A medalha de prata foi para a italiana Giulia Ghiretti, com 1min52s47, e o bronze, para a espanhola Berta Garcia Grau, com 1min56s23. Estreante em mundiais, Alessandra é a atleta mais jovem da delegação e começou a praticar o esporte em 2018, na Escola Paralímpica de Esportes do CPB, no mesmo ano em que o projeto foi iniciado. A mineira Patrícia Pereira levou o bronze nos 50m peito para a classe SB3 com tempo de 57s70. A primeira colocação foi para a italiana Monica Boggioni (53s95), e a segunda para Mira Larionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros, com 56s33. Na mesma prova, a fluminense Lidia Cruz ficou na sétima colocação, com 1min02s02. Outro bronze veio com o carioca Thomaz Matera, nos 50m livre para a classe S11 (cegos), com tempo de 26s11. O ouro foi para o tcheco David Kratochvil, com 25s52, e a prata, para o espanhol Mahamadou Dambelleh Jarra, com 25s88. O terceiro bronze do dia foi de Samuel Oliveira, nos 50m livre da classe S5 (comprometimento físico-motor). O atleta completou a prova em 31s67. O ouro foi para o chinês Jincheng com 30s11, e a prata para o ucraniano Artem Oliinyk, com 31s41. A delegação nacional também foi premiada com a prata do paulista Gabriel Bandeira, nos 200m livre para a classe S14 (deficiência intelectual), com o tempo de 1min52s03. O ouro foi para o britânico Ellard Willian Ellard, que estabeleceu um novo recorde mundial da prova, 1min51s08. Já o bronze ficou com o canadense Nicholas Bennett (1min53s97).Brasil em Singapura
A delegação do Brasil no Campeonato Mundial de Singapura, que vai de 21 a 27 de setembro, conta com 29 nadadores. São 16 homens e 13 mulheres, oriundos de sete estados (MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP). No último Mundial da modalidade, Manchester 2023, na Inglaterra, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. O país ficou na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China. A melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica foi registrada na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022. O país encerrou a disputa com 53 medalhas ─ 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze ─ e a terceira colocação do quadro de medalhas do evento. Relacionadas
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