Caos no Rio de Janeiro faz escolas de samba suspenderem ensaios
Escolas de samba do Rio de Janeiro suspenderam ensaios após a operação policial mais letal da história do estado, com 64 pessoas mortas
O vive momentos de , realizada nessa terça-feira (28/10), nos complexos do Alemão e da Penha. 64 pessoas morreram, e a ação provocou confronto com o , que usou armamento pesado e chegou a determinar o fechamento de vias. A violência obrigou moradores e instituições a reverem suas rotinas e priorizar a segurança.
No mundo do samba, os impactos também foram imediatos. A escola estreante no Grupo Especial que vai contar a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na avenida, cancelou o ensaio previsto para esta quarta-feira (29/10).
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“A comunidade sempre em primeiro lugar. A escola priorizará o bem-estar de todos que se sentem inseguros neste momento que a cidade do Rio de Janeiro está passando”, diz trecho do comunicado assinado pela direção da agremiação.
Outras escolas de samba também tiveram que adiar atividades. A cancelou o ensaio da comunidade na noite de terça, enquanto a Viradouro, Vila Isabel, União da Ilha e Império Serrano anunciaram o mesmo. “A decisão visa garantir a segurança e o bem-estar de todos os integrantes, componentes e do público”, informa a escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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O Instituto Imperatriz Leopoldinense, braço social da escola, suspendeu as atividades na terça e, em comunicado, pediu paz: “A Imperatriz Leopoldinense anseia por dias melhores para nossa comunidade e pelo direito à cidadania”.
Entre os artistas afetados, a musa da Viradouro,, comunicou nas redes sociais que voltaria a Salvador logo após desembarcar no Rio para o ensaio da escola, que foi desmarcado. Ela disse que foi aconselhada a não permanecer na cidade diante do quadro de violência e caos.
Por: Metrópoles





