• Quinta-feira, 15 de maio de 2025

Brasil trava aprovação do novo embaixador de Israel no país há 4 meses

Em janeiro deste ano, o governo de Israel indicou o nome de Gali Dagan para o posto, e aguarda o aval brasileiro, desde então

Há cerca de quatro meses, o governo brasileiro segura a aprovação do novo embaixador designado para assumir a missão diplomática de no país. A informação, capaz de aumentar a foi confirmada ao Metrópoles por interlocutores ligados à diplomacia israelense. Restando dois meses para a aposentadoria do atual embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, o país comandado por corre o risco de ficar sem um representante de primeiro escalão na representação diplomática em Brasília. Na prática, isso rebaixaria as relações entre Brasília e Tel Aviv. Em janeiro, a administração israelense indicou Gali Dagan para o posto, e aguarda o aval brasileiro. O diplomata cumpria missão na Colômbia, mas deixou o país em junho de 2024, após o Fontes ligadas à diplomacia de Israel, no entanto, dizem que o governo do Brasil “sentou em cima” da solicitação. Isso, porque a administração de ainda não aprovou o agrément – consentimento para um diplomata assumir uma embaixada – de Dagan. Questionado sobre o assunto, o informou que os processos de substituição de embaixadores são sigilosos. O governo brasileiro preferiu, portanto, não fazer comentário a respeito da indicação de Gali Dagan. Tensão barra planos de expansão Além da demora atípica na aprovação do novo nome escolhido para assumir a embaixada de Israel no Brasil, a tensão entre os dois países tem travado planos israelenses de expansão diplomática. Nos bastidores, existe a intenção de que um terceiro consulado do país seja aberto em solo brasileiro, no estado da Bahia. Ele se somaria a outras duas representações já existentes, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi no estado brasileiro, mais especificamente na região de Morro de São Paulo, que um Apesar do desejo, as conversas sobre o assunto seguem travadas e sem previsão de avanços. Problemas duram anos Desde o início do terceiro mandato de Lula, Brasília e Tel Aviv têm enfrentado picos de tensão e instabilidade nas relações diplomáticas. Para o governo de Israel, algumas O exemplo mais marcante aconteceu em 2024, quando de judeus promovido pela Alemanha Nazista. e ainda provocou a retirada do embaixador que chefiava a embaixada do Brasil em israel, que até o momento segue sem um representante de primeiro escalão.
Por: Metrópoles

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