O Brasil registrou 1.702.951 hectares queimados no 1º semestre de 2025, segundo dados do MapBiomas. Houve uma redução de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o fogo atingiu 5 milhões de hectares nos 6 primeiros meses de 2024.
Segundo o MapBiomas, a maior parte da área queimada (35,1%) foi em formação campestre. Na sequência estão pastagem (14,7%), formação savânica (14,6%) e formação florestal (11,3%). Eis a íntegra do relatório (PDF – 3 MB).
A área queimada apenas no mês de junho foi de 440.705 hectares. A maior parte foi registrada no Tocantins: 131.587 hectares. O Estado é seguido de Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Amazonas e Goiás.
O número de focos de incêndio registrados no 1º semestre deste ano também caiu em comparação com o mesmo período de 2024. Dados do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que o país teve, de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano, 19.277 ocorrências do tipo. Foram 35.938 nos 6 primeiros meses do ano passado –o que representa uma redução de 46,36%.
Em 2024, o Brasil enfrentou, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade).
No 1º semestre de 2025, o bioma mais afetado foi o Cerrado, com 8.854 focos de incêndio (45,9% do total). Na sequência, estão Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.
O Estado com o maior número de focos de incêndio no 1º semestre de 2025 foi Mato Grosso, com 3.538 ocorrências do tipo, o equivalente a 18,4% do total. Em seguida estão Tocantins (2.623), Bahia (1.992) e Maranhão (1.946).
