A aviação civil brasileira transportou 33,6 milhões de passageiros de julho a setembro de 2025. O número representa um crescimento de 8,5% em comparação ao mesmo período de 2024, com 2,6 milhões de viajantes a mais. É o 3º melhor trimestre da série histórica.
Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o setor aéreo brasileiro completa 54 meses consecutivos de expansão, superando os níveis pré-pandemia. No 3º trimestre de 2019, o país registrou 30,3 milhões de passageiros transportados.
Só em setembro, 10,8 milhões de passageiros usaram voos domésticos e internacionais. O número é 8,4% superior ao registrado no mesmo mês de 2024 e representa o maior volume para setembro desde 2000.
O mercado interno no Brasil transportou 8,5 milhões de pessoas, alta de 7,7%. O segmento internacional movimentou 2,3 milhões de passageiros, crescimento de 11,2%.
O maior do Brasil, o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) liderou a movimentação: foram 12,2 milhões de passageiros no trimestre contra 11,3 milhões em 2024. O terminal de Congonhas, também em São Paulo, elevou sua operação de 5,8 milhões para 6,1 milhões de embarques e desembarques no mesmo período.
Outros terminais importantes como os do Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Salvador e Fortaleza também registraram aumento no fluxo de passageiros.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, (RS) retornou às estatísticas trimestrais depois de retomar gradualmente as operações. As atividades haviam sido interrompidas por causa das enchentes no Estado no 2º trimestre.
“Estamos trabalhando para democratizar o transporte aéreo, levando mais conectividade e ampliando o acesso da população. Com novos investimentos e a requalificação de aeroportos em todo o país, os passageiros têm encontrado mais conforto e comodidade”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Já o transporte de cargas aéreas apresentou queda no período. O segmento doméstico registrou redução de 3,6%, com 38.000 toneladas transportadas, enquanto, no internacional, a retração foi de 6,3%, com 71.000 toneladas.