Do pasto à proteção: como o gado virou aliado no combate a queimadasIndustrialização do etanol avança em ritmo acelerado Nos últimos anos, o Brasil tem investido fortemente na cadeia produtiva de etanol, sobretudo de segunda geração (E2G), obtido a partir de resíduos da cana-de-açúcar e outros insumos celulósicos. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção brasileira de etanol atingiu 30,7 bilhões de litros na safra 2023/24, com previsão de crescimento contínuo impulsionado por investimentos privados e políticas públicas de descarbonização, como o programa RenovaBio. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});O Ministério de Minas e Energia estima que, até 2032, a produção nacional de etanol poderá ultrapassar 50 bilhões de litros por ano, considerando a consolidação de novas biorrefinarias e o fortalecimento de incentivos para veículos híbridos e flex. Mato Grosso: referência em infraestrutura e produtividade dos biocombustíveis Durante sua participação no evento, o governador Mauro Mendes destacou os investimentos realizados para tornar Mato Grosso uma potência agroindustrial e referência em logística. “Assumimos o estado com 6.500 km de rodovias asfaltadas e vamos fechar o ano que vem com mais de 13.000 km, além de mais de 300 pontes e a implementação da primeira ferrovia estadual do Brasil” – a Ferronorte, que já está em operação. Esses avanços em infraestrutura são parte de um projeto que busca transformar o estado, não apenas no maior produtor de grãos e carnes do país, mas também em um polo estratégico de energia renovável, com foco nos biocombustíveis de etanol de milho, biodiesel e bioeletricidade.
Brasil pode ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis, afrima Governador
Brasil mira protagonismo global em energia verde com avanço no etanol: “podemos ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis”, diz Ratinho Júnior, Governador do Paraná destaca industrialização do etanol em Mato Grosso e elogia políticas de infraestrutura que impulsionam o agro e a bioenergia no país
Brasil mira protagonismo global em energia verde com avanço no etanol: “podemos ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis”, diz Ratinho Júnior, Governador do Paraná destaca industrialização do etanol em Mato Grosso e elogia políticas de infraestrutura que impulsionam o agro e a bioenergia no país A transição energética e o protagonismo do Brasil na produção de combustíveis renováveis ganharam destaque durante o AgroForum Cuiabá, promovido pelo BTG Pactual. No evento realizado na última quinta-feira (22), o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, fez uma declaração enfática: “O Brasil poderá ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis”, em referência à liderança global que o país pode alcançar na produção de etanol e outros combustíveis renováveis. A fala foi direcionada ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, cuja gestão foi elogiada como exemplo de eficiência, sobretudo pelas políticas voltadas à infraestrutura e à industrialização do agronegócio. “Mato Grosso é uma locomotiva do Brasil. A gestão do Mauro é uma inspiração para todos os estados”, disse Ratinho, ressaltando que a industrialização do etanol no Centro-Oeste está puxando todo o mercado de biocombustíveis. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
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Foto: Divulgação O papel do etanol de milho e o olhar internacional Mato Grosso é também um dos maiores polos de etanol de milho do mundo, com capacidade instalada que já ultrapassa 6 bilhões de litros por ano. Empresas como FS Bioenergia, Inpasa, Neomille e Cerradinho Bioenergia lideram investimentos bilionários em usinas modernas e sustentáveis, que geram biocombustível, ração animal e energia elétrica. Esse modelo atraiu atenção de investidores estrangeiros, inclusive fundos europeus e asiáticos interessados em ativos verdes, ampliando o espaço do Brasil nas discussões sobre segurança energética e mudanças climáticas.
Paraná e MT: modelo de gestão para o país Ratinho Júnior ainda lembrou a conexão histórica entre os estados, destacando a migração de paranaenses para o Centro-Oeste nas décadas de 1970 e 1980. Hoje, essa ligação se traduz em cooperação técnica e alinhamento de estratégias, com foco na inovação agrícola, sustentabilidade e agregação de valor. “O Brasil precisa de governadores com visão de longo prazo. Produzir alimento é uma questão de soberania nacional, e gerar energia limpa a partir disso é um diferencial competitivo para o país”, reforçou o governador do Paraná. Expectativas para o futuro dos biocombustíveis no Brasil Com uma base sólida em agricultura, infraestrutura em expansão e políticas públicas em curso, o Brasil está posicionado para liderar o mercado global de biocombustíveis na próxima década. Além do etanol, há também avanços expressivos em biodiesel, biogás e SAF (combustível sustentável para aviação). Segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o setor poderá gerar mais de R$ 500 bilhões em investimentos até 2032, criando empregos, agregando renda no campo e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.
“O Brasil tem tudo para se tornar a maior potência verde do mundo”, concluiu Ratinho Júnior, sintetizando o sentimento que dominou o AgroForum: o país está pronto para assumir a liderança mundial em bioenergia – com eficiência, responsabilidade e inovação.
Por: Redação