A corrida deste domingo (19/10), em Austin, no Texas, marca a estreia de no GP dos Estados Unidos, 19ª etapa da 2025. O piloto da Sauber encara pela primeira vez o público americano e o exigente Circuito das Américas, palco de trechos de alta velocidade, curvas técnicas e elevações.
Bortoleto chega motivado após um resultado abaixo do esperado em Singapura, onde terminou em 17º. A adaptação ao traçado exigente passou por horas de simulador e estudo detalhado da pista, que combina setores rápidos e lentos, exigindo precisão e controle aerodinâmico.
A largada está prevista para ocorrer às 16h (horário de Brasília). X, Y e Z largarão nas primeiras colocações, enquanto Bortoleto inicia em … .
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GP dos Estados Unidos
O Grande Prêmio dos Estados Unidos surgiu em 1959, em Sebring, e passou por Riverside, Watkins Glen, Phoenix e Indianápolis antes de se fixar em Austin, em 2012. O Circuito das Américas foi projetado com referências de Silverstone, Suzuka e Hockenheim, unindo trechos de alta velocidade a curvas técnicas.
Ao longo da história, apenas dois brasileiros venceram a prova: , em 1990 e 1991, e Rubens Barrichello, em 2002. é o maior vencedor da etapa, com seis vitórias, e ainda pode quebrar um de jejum de pódios pela nesta temporada.
O britânico soma 18 corridas sem pódio desde que chegou à equipe italiana e, se não terminar entre os três primeiros no GP, superará Didier Pironi, que ficou 43 anos como dono do maior jejum de pódios da história da Ferrari. O francês precisou de 19 provas, entre 1981 e 1982, para finalmente subir ao pódio com a escuderia italiana.
Características do circuito
Com 5,5 km de extensão e 20 curvas, o traçado de Austin combina precisão e resistência. A largada começa com uma subida íngreme até a curva 1, ponto cego que já provocou acidentes e ultrapassagens ousadas. O setor final exige cuidado com os pneus e equilíbrio aerodinâmico.
O calor intenso e o vento forte tornam o consumo de pneus alto. A , neste ano, acionou o protocolo de calor intenso, que obriga os pilotos a usar coletes de resfriamento para suportar as altas temperaturas durante a corrida.
Outro fator relevante para as estratégias das equipes são os pit stops curtos, de cerca de 20 segundos. Esse curto tempo, um dos menores da temporada, podem decidir posições importantes.
O GP de Austin é conhecido pela imprevisibilidade. O desgaste de pneus, a alternância entre trechos rápidos e técnicos e o calor intenso tornam a corrida estratégica. A pista favorece ultrapassagens e exige planejamento cuidadoso de cada pit stop.

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1 de 3 Bortoleto fará sua estreia no GP de Austin Bryn Lennon - Formula 1/Formula 1 via Getty Images
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2 de 3 O GP dos EUA é um dos mais tradicionais do calendário Clive Mason/Getty Images
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3 de 3 Bortoleto tenta se recuperar do GP da Singapura Clive Mason/Getty Images
Campeonato embolado e recordes
Oscar Piastri lidera o Mundial de Pilotos com 336 pontos, seguido por Lando Norris, 22 pontos atrás, e .
Nesta etapa, Piastri ainda tem a chance de igualar o recorde de Senna de mais vitórias em uma única temporada pela McLaren, com oito.
O tempo recorde de volta no Circuito das Américas pertence a , que registrou 1min36s169 em 2019. A corrida deste domingo terá 56 voltas e promete testar ritmo, resistência e estratégias de todas as equipes.
Espetáculo fora das pistas
O GP dos Estados Unidos é um evento que vai muito além do asfalto. O paddock em Austin recebe celebridades internacionais, artistas e personalidades do esporte, reforçando o caráter de entretenimento da Fórmula 1 moderna. É comum ver estrelas da , e Hollywood circulando pelos boxes e pelo grid de largada.
O público também faz parte do espetáculo: arquibancadas lotadas, shows e experiências interativas transformam o autódromo em um verdadeiro “Super Bowl da velocidade”. Em 2024, mais de 400 mil pessoas passaram pelo Circuito das Américas ao longo do fim de semana, consolidando a etapa como uma das mais populares do calendário da Fórmula 1.