Bolsa vai a 150 mil pontos com inflação baixa e juros altos. Dólar cai

O opera em queda de 0,42%, cotado a R$ 5,35, nesta segunda-feira (3/11). Já o abriu em alta batendo um novo recorde durante o pregão. O principal índice da Bolsa brasileira () ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 150 mil pontos. Às 10h17, ele avançava 0,44%, aos 150.154,30 pontos. Nesta quarta-feira (5/11), o Comitê de Política Monetária () do Banco Central () reúne-se para definir o valor da taxa básica de juros do país, a Selic, hoje fixada em 15% ao ano. A expectativa é de que ela seja mantida nesse patamar. Leia também O nível elevado da Selic mantém o diferencial de juros a favor do real, estimulando operações de carry trade. Esse tipo de estratégia é adotada por investidores que tomam dinheiro emprestado em um país com juros baixos e o aplicam em outro mercado, onde as taxas são mais altas. Na avaliação de analistas, esse diferencial tem sido um dos principais responsáveis pela valorização do real. Nesta segunda-feira, por exemplo, a moeda americana valoriza-se no mundo. O índice DXY, que mede a força do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes (euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço), subia 0,11%, a 99,90 pontos, às 10 horas. Em contrapartida, o real valorizava-se. As projeções de mercado para a inflação neste ano também foram revisadas para baixo nesta segunda-feira pela sexta semana consecutiva. De acordo com o Boletim Focus, a pesquisa semanal realizada pelo BC com economistas do mercado, a estimativa para o IPCA caiu de 4,56% para 4,55% em 2025. Ela também recuou para 2027 e 2028. No acumulado do ano, o dólar registra recuo de 12,94% frente ao real. O Ibovespa acumula alta de 24,92%.